Jardim sensorial como ferramenta didática e de inclusão

Abstract

In spite of the importance of Floriculture, Landscaping and Gardening offered as a discipline at Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Rio do Sul, it seems to be clear that  many students may not develop much interest in its contents since, from their point of view, getting such knowledge is considered not important for the development of neither professional nor academic life. Being convinced that the use of projects and non-formal spaces in the educational development process can help to arouse students’ interest in such content, we decided to implement a sensory garden as a tool in the teaching/learning process of students in the first grade of farming course within the discipline of Floriculture, Landscaping and Gardening. After that, we also decided to make it available to students attended by APAE (Association of Parents and Friends of Disabled People). This project obteined positive results since there was students’ awareness on the topic of social inclusion. In addition to that, it is possible to say that there were  commitment and dedication in the planning and collective implementation of the sensory garden. The students evaluated it as being a positive teaching strategy for being outside the traditional teaching environments. Students attended by APAE, who also visited the sensory garden, could experiment intellectual, motor, cognitive, and affective development, showing great enthusiasm in carrying out the activities. That technique has the potential to be used continuously as a tool in the teaching/learning process for all audiences, especially for those with disabilities.Apesar da importância do componente curricular Floricultura, Paisagismo e Jardinagem oferecida no curso Técnico em Agropecuária, integrado ao Ensino Médio no Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Rio do Sul, percebe-se que muitos estudantes não desenvolvem interesse pelos conteúdos dessa disciplina. Isso se manifesta em relatos dos próprios estudantes, nos quais revelam que não acham esses conteúdos importantes para sua vida profissional ou acadêmica. A utilização de projetos e de espaços não formais de ensino no processo educacional podem despertar o interesse dos estudantes pelos conteúdos dos componentes curriculares. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi implementar um jardim sensorial como ferramenta no processo de ensino/aprendizagem dos estudantes do primeiro ano do referido curso, no componente curricular Floricultura, Paisagismo e Jardinagem, e disponibilizar a sua utilização/visitação aos alunos atendidos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Os resultados do projeto foram positivos, pois houve, por parte dos estudantes do IFC, sensibilização sobre o tema da inclusão social, além da dedicação no planejamento e implantação coletiva do jardim sensorial. Os estudantes avaliaram como positiva a estratégia de ensino fora do ambiente tradicional. Os alunos atendidos pela APAE, que visitaram o jardim sensorial, apresentaram melhora no desenvolvimento intelectual, motor, cognitivo e socioafetivo, além de demonstrarem grande entusiasmo na realização das atividades. Esta técnica apresenta potencialidade para ser utilizada continuamente como ferramenta no processo de ensino/aprendizado para todos os públicos, em especial, os com deficiência

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