In 2016, a new technique to edit genes was made public: the CRISPR-CAS9. Five years later, we can examine the advancement of this biotechnology from bioethics. It is evident that the gene-editing technique on the somatic line has been disseminated and is starting to show some results. Nonetheless, it is impossible to extend this work to the germlines through heritable human genome editing. Two documents are studied, the International Commission for the Clinical Use of Human Germline Genome Editing report (2020) and the World Health Organization Expert Advisory Committee on Developing Global Standards for Governance and Oversight of Human Genome Editing report (2021), reflecting on their content and consequences.En 2016 se hizo pública una nueva técnica para editar genes: la CRISPR-Cas9. Cinco años después es posible dar una mirada que desde la Bioética examine el desarrollo de esta biotecnología. Es constatable que la técnica de edición de genes en la línea somáticas se ha difundido y está empezando a mostrar algunos resultados. Sin embargo, a pesar de ellos no es posible extender ese trabajo a las líneas germinales a través de la edición hereditaria del genoma humano. Se estudian dos documentos, el informe de la Comisión Internacional para el Uso Clínico de la Edición del Genoma Humano (2020) y el informe de recomendaciones del Comité Asesor de Expertos en el Desarrollo de Estándares Globales para la Gobernanza y Supervisión de la Edición del Genoma Humano de la Organización Mundial de la Salud (2021) y se reflexiona sobre su contenido y sus consecuencias.Em 2016, tornou-se pública uma nova técnica para editar genes: a CRISPR-Cas9. Cinco anos depois, é possível, a partir da bioética, analisar o desenvolvimento dessa biotecnologia. Constata-se que a técnica de edição genética na linha somática vem se difundindo e está começando a mostrar alguns resultados. Contudo, apesar deles, não é possível estender este trabalho a linhas germinais por meio da edição hereditária do genoma humano. São estudados dois documentos: o relatório da Comissão Internacional para o Uso Clínico da Edição do Genoma Humano (2020) e o relatório de recomendações do Comitê Consultivo da Organização Mundial da Saúde para o Desenvolvimento de Padrões Globais de Governança e Supervisão da Edição do Genoma Humano (2021) e reflete-se sobre seu conteúdo e suas consequências