Cordialidade e banalidade do mal no Brasil autoritário

Abstract

O presente texto desenvolverá, em um primeiro momento, o conceito de ‘cordialidade’, construído por Sérgio Buarque de Holanda em seu livro Raízes do Brasil, como uma lente para tentar compreender pelo menos um dos aspectos que nos constitui enquanto uma sociedade autoritária. Em um segundo momento, será utilizado o conceito de ‘banalidade do mal’, desenvolvido por Hannah Arendt em Eichmann em Jerusalém, para complementar nossa análise e buscar entre os dois conceitos certas ‘afinidades eletivas’. O objetivo geral do texto é o de apresentar a possibilidade de utilizar esses dois conceitos - cordialidade e banalidade do mal - como chaves interpretativas possíveis para a análise do caráter autoritário da sociedade brasileira

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