Após a segunda metade do século XX foram intensificadas as mudanças sociais e econômicas, as quais se beneficiaram do desenvolvimento tecnológico e do processo de globalização. Como produto e condição da reprodução da sociedade na divisão internacional do trabalho, o espaço urbano, então, adquire maiores complexidades e contradições. Diante deste contexto, têm-se breves considerações acerca dos aspectos gerais dos processos de globalização, exclusão e segregação social, os quais em decorrência de suas naturezas são de difícil compreensão e conceitualização, apesar de constituírem fenômenos que, globalmente, atingem as pessoas de formas diferenciadas, beneficiando alguns enquanto prejudica outros. As cidades revelam a expansão das desigualdades em suas formas espaciais, cada vez mais diferenciadas e fragmentadas, apesar da proximidade territorial. As áreas periféricas evidenciam claramente esse processo, pois nelas estão de um lado os grupos sociais excluídos e de outro lado, especialmente nos condomínios fechados, estão os grupos sociais beneficiados pela atual conjuntura