Universidade de São Paulo | Escola de Comunicações e Artes
Abstract
Las investigaciones sobre la socioeconomía de la cultura, la web colaborativa y la economía creativa han confluido hoy en día en una construcción ideológica: las nociones de industrias creativas y de economía creativa, al menos tal y como las presentan las instituciones y los expertos nacionales y supranacionales. La mayoría de estos temas se introdujeron en la investigación francófona a través de obras anglófonas. A este respecto, la distinción entre las diversas formas de investigación crítica, por un lado, y la investigación no crítica, por otro, parece mucho más fundamental. En consecuencia, proponemos tomar en serio la noción de industrias creativas, desviándonos de las definiciones dadas por los expertos para construir una teoría crítica de las industrias creativas que reflecte la dinámica de la economía de los bienes simbólicos.A investigação sobre a socioeconómica da cultura, a Web colaborativa e a economia criativa convergiram hoje numa construção ideológica: as noções de indústrias criativas e de economia criativa, pelo menos tal como são apresentadas por instituições e peritos nacionais e supranacionais. A maioria destes temas foi introduzida na investigação francófona através de trabalhos anglófonos. A este respeito, a distinção entre várias formas de investigação crítica, por um lado, e investigação não crítica, por outro, parece muito mais fundamental. Como consequência, propomos levar a sério a noção de indústrias criativas, desviando-nos do definitions dado por peritos, de modo a construir uma teoria crítica das indústrias criativas que reflects a dinâmica da economia de bens simbólicos.Research on the socioeconomics of culture, the collaborative Web and the creative economy have converged today in an ideological construct: the notions of creative industries and the creative economy, at least as they are presented by national and supranational institutions and experts. Most of these themes were introduced into Francophone research through Anglophone works. In this regard, the distinction between various forms of critical research on the one hand and non-critical research on the other seems much more fundamental. As a consequence, we propose to take the notion of creative industries seriously, deviating from the definitions given by experts so as to build a critical theory of creative industries that reflects the dynamics of the economy of symbolic goods