Escola sem partido: uma virtude discursiva?

Abstract

O objetivo deste artigo é analisar os significados discursivos veiculados no cartaz do Programa Escola Sem Partido, em que consta os deveres do professor, de modo a não ser condutor de doutrinação ideológica junto aos alunos, e sim de uma postura de neutralidade partidária. Leva-se em consideração as noções de ideologia, hegemonia e poder, trazidas pela Análise de Discurso Crítica (ADC) (FAIRCLOUGH, 1989; 2001; 2003; 2012), dialogando com outros autores que podem propiciar um embate crítico sobre linguagem e práxis social, em prol de mudanças sócio-políticas. Discutimos o projeto/programa Escola Sem Partido como um movimento no âmbito das controvérsias contemporâneas no espaço da educação. E a análise dos temas e palavras contidas no cartaz retratam como deve ser a dinâmica dos deveres do professor em sala de aula. Diante dos sentidos limitadores do papel do docente, chegamos ao questionamento sobre a ética e moral discursiva (PAVEAU, 2015) do programa em questão

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