Objetivamos no presente artigo evidenciar a hegemonia discursiva empresarial sobre sustentabilidade nas práticas de educação ambiental na escola, explicitando sua dinâmica e analisando criticamente seus argumentos. Para tanto, recuperamos o modo conflituoso como o campo da educação ambiental se constitui na atualidade e problematizamos a apropriação predominante do conceito de sustentabilidade. Ao final, tecemos considerações específicas sobre a presença de empresas e ONGs nas escolas por meio de projetos descolados dos contextos socioeducativos locais, fundamentados no discurso empresarial da sustentabilidade e da responsabilidade social