Este artigo discute entendimentos metapragmáticos e psicanalíticos de linguagem,
gênero e desejo. Discute o desafio que cada abordagem disciplinar sobre linguagem, gênero
e desejo coloca uma para a outra. Argumenta que uma teoria robusta de linguagem e gênero
precisa que a subjetividade seja vista como uma ordem de fenômeno distinta das ordens
semântica e pragmática do fenômeno linguístico. O artigo sugere duas propostas modestas
como uma maneira de começar a entender a inter-relação entre linguagem e subjetividade.
Começa com um breve panorama das abordagens linguístico-antropológicas para gênero e
sexualidade. Então descreve a pragmática íntima do sujeito falante articulando trabalhos recentes
sobre metapragmática e gênero com uma abordagem de inspiração psicanalítica sobre
subjetividade e desej