Fatores inerentes às fases de creche, crescimento e terminação influenciam marcadores da atividade muscular, do metabolismo proteico e do estresse oxidativo em suínos

Abstract

RESUMO. Bezerra B.M.O., de Oliveira A.M.A., Silva C.V.O., Andrade T.S., Guedes R.F. de M., Lemos J.C., Evangelista J.N.B. & Nunes-Pinheiro D.C.S. [Factors inherent to the nursery, growing and finishing phases influence biomarkers of muscle activity, protein metabolism and oxidative stress in pigs.] Fatores inerentes às fases de creche, crescimento e terminação influenciam marcadores da atividade muscular, do metabolismo proteico e do estresse oxidativo em suínos. Revista Barasileira de Medicina Veterinária, 38(4):371-376, 2016. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Faculdade de Veterinária, Universidade Estadual do Ceará, Av. Dr. Silas Munguba, 1700, Campus do Itaperi, Fortaleza, CE 60714-903, Brasil. E-mail: [email protected] A suinocultura brasileira é caracterizada principalmente pelo sistema intensivo, e suas fases de criação são marcadas por condições específicas. No entanto, a influência dessas condições sobre a fisiologia dos suínos tem escassez de estudos. O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros bioquímicos e biomarcadores do estresse oxidativo de suínos nas fases de creche, crescimento e terminação. Utilizou-se 14 suínos, ambos os sexos, cruzamento Landrace x Large White x Duroc, saudáveis, alojados em granja comercial. Os animais foram submetidos a coletas de sangue nos dias: D1 = 71; D2 = 74; D3 = 116; D4 = 151 para avaliações.  Os resultados foram expressos em média±dp (p≤0,05). Os valores de AST se apresentaram maiores nos suínos mais jovens (p≤0,05). Os valores de CK foram maiores nos suínos no final da creche e na fase de terminação (p≤0,05). Esses dois parâmetros apresentaram correlação positiva. Os valores de creatinina, ureia e albumina nos suínos experimentais apresentaram-se correlacionados positivamente e foram maiores nos suínos no final da fase de terminação (p≤0,05). Os marcadores do estresse oxidativo, óxido nítrico e MDA, apresentaram-se mais elevados nos suínos no início da fase de crescimento e na saída da fase de creche, respectivamente (p≤0,05). Concluímos que os fatores inerentes às fases de crescimento e terminação influenciam biomarcadores da atividade muscular, do metabolismo proteico e do estresse oxidativo. Espera-se que estes dados possam contribuir para o entendimento da fisiologia suína em sistemas de criaçã

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