The Impact of Biomedical Indicators on Sexual Functioning of Portuguese Adults

Abstract

Introduction: The purpose of this research is to investigate the impact of biomedical indicators on sexual functioning of Portuguese adults. This includes the following parameters; body mass index, glycemia, total cholesterol, triglycerides, total testosterone, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, and pulse. Methods: This is a cross-sectional study with a sample size of 963 individuals, 606 women (63.3%), 348 men (34.6%), and three gender non-conforming (0.3%), aged between 18-89 (mean=34.9). Measurement instruments were used for the biomedical indicators, along with the Massachusetts General Hospital Sexual Functioning Questionnaire adapted to the Portuguese version, a sociodemographic questionnaire complemented with health-related questions and the biomedical indicator questionnaire. Results: Overall sexual functioning levels were lower than predicted for 50.2% (n=428) of the participants. Women’s overall sexual functioning scores were significantly lower than men’s. Greater overall sexual functioning was associated with absence of disease, taking no medication and an active lifestyle. Comorbidities presented lower scores for overall sexual functioning. Significant correlations were obtained between overall sexual functioning and age (rs=-0.276, p=0.000), body mass index (rs=-0.168, p<0.01), glycemia (rs=-0.121, p<0.05), total cholesterol (rs=-0.132, p<0.01), medication quantity (rs=-0.191, p<0.01), and disease quantity (rs=-0.179, p<0.01). The biomedical indicators had predictive power on sexual function, as found by the linear regression, which explained 25.7% of the variance in the model (R 2=0.257, p<0.001). Conclusion: The research conducted emphasizes on how biomedical indicators influence sexual function and how it may be useful for both healthcare professionals and field experts.Introdução: O objetivo deste trabalho de investigação é averiguar o impacto que os indicadores biomédicos têm na função sexual de adultos da população portuguesa. Nestes parâmetros, inclui-se o Índice de Massa Corporal, glicémia, colesterol total, triglicéridos, testosterona total, pressão sistólica, e diastólica e pulsação arterial. Métodos: Este estudo compreende uma amostra de 963 indivíduos, nomeadamente 606 mulheres (63.3%), 348 homens (34.6%), e três variações de género (0.3%), entre os 18 e 89 anos de idade e uma média de 34.9 anos. Recorreram-se a dispositivos médicos para a medição dos indicadores biomédicos, bem como ao questionário do "Massachusetts General Hospital" sobre o funcionamento sexual adaptado à população portuguesa, um questionário sócio-demográfico sendo este ainda complementado com algumas questões de saúde e o questionário dos indicadores biomédicos. Resultados: Os níveis de funcionamento sexual global foram inferiores ao esperado em 50.2% (n=428) dos participantes. As mulheres demonstraram pontuações de funcionamento sexual significativamente menores comparativamente aos homens. A ausência de doenças, a não utilização de medicamentos e atividade física apresentaram melhores pontuações no funcionamento sexual. Verificaram-se, ainda, pontuações inferiores de funcionamento sexual nos participantes com comorbidades e presença simultânea de doenças crónicas e psiquiátricas. Foram obtidas correlações significativas entre funcionamento sexual e idade (rs=-0.276, p<0.01), índice de massa corporal (rs=-0.168, p<0.01), glicémia (rs=-0.121, p<0.05), colesterol total (rs=-0.132, p<0.01), quantidade de medicação (rs=-0.191, p<0.01), e quantidade de doenças (rs=-0.179, p<0.01). As variáveis biomédicas demonstraram efeito preditivo no funcionamento sexual, revelado pela regressão linear, o que explica 27.1% do modelo (R 2=0.257, p<0.001). Conclusões: Esta investigação realizada torna evidente a influência dos indicadores biomédicos no funcionamento sexual, demonstrando a sua utilidade para todos os profissionais de saúde e não apenas os que detêm especialização nestas áreas

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