VR Game Development for OCD Therapy

Abstract

With video games becoming more and more advanced, being pushed to their absolute limits in terms of Graphics, Performance, Gameplay and Narrative. It should come at no surprise when video games began to be used for more than just entertainment, and with Virtual Reality (VR), this notion has never been more widespread. From virtual reality movies being put into production, to musical and artistic experiences being brought into the virtual world, it was just a matter of time that video games would foray into the world of medical science, to be more exact, to the psychological field. In mental health, various toys and gimmick devices are used to distract and aid in treatments of many patients all around the globe. Using a VR game, one can give the player the ability to interact with an area that can be tailored to be as authentic as possible. This project aimed to create a prototype to deliver an experience that is grounded in a similar reality to the one the patient already knows, taking their Obssessive Compulsive Disorder (OCD) and challenging it in a controlled environment, asking the player to dissimulate their compulsions around a warm and inviting home. This prototype was reviewed by medical professionals, through video format due to the restrictions of the global pandemic in 2020.O seguinte texto tem como objetivo apresentar sumariamente o conteúdo deste relatório de projeto em Lingua Portuguesa. Introdução Hoje em dia, o desenvolvimento dos videojogos e realidade virtual, a par da sua difusão na população em geral têm impulsionado a utilização destes em áreas tão diversas do seu objetivo lúdico como a educação e a saúde. No tratamento de transtornos do foro psicológico são já usadas ferramentas reais e técnicas diversas com os pacientes, para a sua reabilitação. A realidade virtual pode vir a ser uma nova forma de abordagem nestes casos, deixando o paciente/utilizador interagir com um mundo próximo da realidade onde é exposto às suas fobias. Com este projeto, pretendeu-se criar um protótipo para proporcionar uma experiência próxima da realidade vivida pelo paciente/utilizador, desafiando a Pertubação ObsessivoCompulsiva (POC), tão comum no tempo em que vivemos, com a imersão do paciente num ambiente acolhedor do interior de uma casa, supervisionado pelo profissional de saúde que o acompanha. Trabalho relacionado Segundo pesquisas realizadas, constatou-se que a implementação de videojogos e realidade virtual na área da saúde psiquiátrica tem sido crescente e direcionada maioritariamente a um público infantil e sobretudo ligado à educação e ensino. Não tendo encontrado videojogos destinados ao tratamento de adultos com POC, o que se justifica pelo facto da normal associação das crianças ao jogo lúdico, pretende este projeto criar uma simulação com alto nível de imersão em que a realidade virtual pode cativar todas as faixas etárias, pois atualmente encontram-se em todas as idades fãs dos jogos digitais. A inovação deste projeto consiste na criação de um jogo de realidade virtual destinado a ser aplicado em pacientes com POC, em sessões terapêuticas, por especialistas, com a finalidade de desritualizar a compulsão do paciente de uma forma lúdica. Conceito de game design É descrita a concetualização do vídeojogo criado: mundo virtual modelado e ações a desenvolver. Devido à situação pandémica que vivemos houve alterações que são referidas no final deste capítulo. Foi possível concretizar este trabalho, promovendo reuniões e encontros informais com profissionais de saúde (Psiquiatras e Psicólogos) a fim de apurar as compulsões mais comuns nestes subtipos, a saber, ordem e simetria, limpeza e contaminação, dúvida e verificação e taboo. Sendo o subtipo taboo impossível de generalizar foi imediatamente descartada concentrando-se a conceção do jogo nas restantes. Este videojogo foi desenvolvido em parceria, por dois estudantes, devido às especificidades da sua construção e abrangência de duas áreas; programação e game design de um jogo em Realidade Virtual. VR-POC (nome do jogo) é um jogo de puzzles e exploração, jogado na perspetiva da primeira pessoa que utiliza os pontos fortes da realidade virtual para ajudar na reabilitação de pacientes com POC. O jogo permite ao jogador, utilizando comandos e capacete de realidade virtual, interagir com diferentes objetos utilitários do dia a dia e realizar as tarefas propostas no interior da casa de forma a ir desritualizando as suas compulsões. No mapa do jogo foi desenhado um apartamento T1 compacto. Os puzzles desenhados destinam-se ao tratamento do subtipo ordem e simetria, focando-se nas sequências e padrões. No decurso deste projeto foram encontradas dificuldades intransponíveis para a sua concretização como inicialmente previsto. O contexto da pandemia mundial (a partir de março de 2020) impossibilitou a continuação do trabalho de equipa e dinâmica do trabalho, obrigou à alteração dos três níveis projetados para um só nível com várias tarefas e não permitindo a realização de testes em pacientes levou à elaboração de Desenvolvimento do projeto O quarto capítulo apresenta informação sobre todos os componentes do protótipo desenvolvido: indica as ferramentas necessárias para o desenvolvimento do projeto, enumera e detalha as localizações do mundo virtual do jogo; explica os controlos do jogo no equipamento de realidade virtual, descreve as interações possíveis do jogador com o mundo virtual e finalmente explica a sequência de progresso do jogo. Testes e resultados Neste quinto capítulo são apresentados os resultados da aplicação de um inquérito anónimo a profissionais de saúde mental com o objetivo de verificar as potencialidades terapêuticas do protótipo criado. No inquérito após a identificação profissional, foram feitas perguntas sobre o conhecimento e acesso a videojogos e ferramentas de realidade virtual, foi disponibilizada ligação para um vídeo demonstrativo do protótipo e em seguida foram questionados sobre diferentes aspetos do videojogo. Da análise das respostas de psicólogos e psiquiatras a este inquérito, detalhadas neste capítulo, concluímos que todos os inquiridos demonstraram interesse na possível utilização do videojogo nas suas sessões terapêuticas. Esta foi a única forma possível que se encontrou para obter validação deste projeto em situação de pandemia, devido ao impedimento de acesso às clínicas e hospitais psiquiátricos. Conclusões Neste último capitulo são apresentadas as conclusões do desenvolvimento deste projeto assim como possíveis formas de o melhorar. Apesar de não ter sido possível a realização de testes com pacientes como previsto no início deste projeto, os dados obtidos no inquérito já mencionado foram extremamente positivos vindo assim comprovar a potencialidade terapêutica da realidade virtual em tratamento de POC. Como trabalho futuro fica a realização de testes com pacientes como uma forma de demostrar que este tipo de jogo pode ser uma ferramenta terapêutica útil

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