Does waiting times decrease or increase operational costs? Evidence from Portuguese Public Hospitals

Abstract

The Portuguese National Health System (SNS) is composed of all public entities offering health services. There has been a successive increase in expenditure in recent years due to a variety of factors which have contributed to a high degree of uncertainty about the evolution of operating costs in Public Business Hospitals (EPE). In this problem of operating costs, we take into account the problem of waiting times, in both consultations and hospital surgeries. The main objective of this research is, therefore, to study the nexus between costs and waiting times between hospitals. Further, we also empirically assess whether this relationship presents a U-shaped behaviour. In this study, we have included a total of 38 Hospitals considered in the SNS, whose monthly period of analysis comprises January 2015 through December 2019 and divides the panel into five groups. The Autoregressive Distributed Lag panel model (ARDL) was used. Thus, the results of this study highlight that longer waiting times have significant effects on hospital costs and suggest that longer waiting times do not merely increase absence rates. At the same time, patients wait for external consultation and/or surgery. Instead, there appear to be significant long-run effects that last beyond the short-run waiting period.O Sistema Nacional de Saúde (SNS) português é composto por todas as entidades públicas que prestam serviços de saúde. Tem-se verificado um aumento sucessivo de gastos nos últimos anos devido a vários factores, o que tem gerado uma elevada incerteza quanto à evolução das despesas operacionais nos Hospitais Empresariais Públicos (EPE). Neste contexto de custos operacionais consideramos a problemática dos tempos de espera, quer nas consultas quer nas cirurgias hospitalares, pelo que o principal objetivo para a realização deste trabalho de investigação constitui no estudo do nexus entre custos e tempos de espera, entre os diferentes hospitais. Pretendemos também avaliar empiricamente se esta relação apresenta um comportamento em forma de U. Nesta investigação analisámos 38 EPE considerados no SNS, numa análise temporal mensal durante o período de Janeiro de 2015 a Dezembro de 2019, divindo o painel em 5 grupos. Aplicámos o modelo painel Autoregressivo com Desfasamentos Distribuidos (ARDL). Os resultados deste estudo salientam que os tempos de espera mais longos têm efeitos significativos nos custos hospitalares e sugerem e que tempos de espera mais longos não simplesmente aumentam as taxas de ausência enquanto os pacientes esperam pela consulta externa e ou cirurgia. Em vez disso, parece haver efeitos significativos de longo prazo que duram além do período de espera de curto prazo

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