Pregnancy and childbirth among teenagers in Brazil: racial and socioeconomic inequalities in prenatal care and association with preterm birth

Abstract

Submitted by Repositório Arca ([email protected]) on 2019-07-04T18:51:46Z No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) andre_henrique_do_vale_de.pdf: 2572804 bytes, checksum: e4aee59fc0bed1ed353bf1441ad13541 (MD5)Approved for entry into archive by Erasmo Martins ([email protected]) on 2019-07-15T13:08:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 andre_henrique_do_vale_de.pdf: 2572804 bytes, checksum: e4aee59fc0bed1ed353bf1441ad13541 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-15T13:08:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 andre_henrique_do_vale_de.pdf: 2572804 bytes, checksum: e4aee59fc0bed1ed353bf1441ad13541 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2018Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Este estudo teve o propósito de analisar o perfil das puérperas adolescentes no Brasil, segundo desigualdades raciais e socioeconômicas, bem como o efeito da idade materna no desfecho da prematuridade. Os dois artigos foram realizados com dados do estudo “Nascer no Brasil”. O primeiro deles englobou entrevistas de 3.317 puérperas adolescentes, e objetivou avaliar disparidades socioeconômicas e raciais na assistência ao pré-natal de adolescentes brasileiras. Os resultados apontaram que 84,4% receberam cuidado inadequado durante o pré-natal, com menores índices para as adolescentes de classe econômica mais baixa, menor escolaridade e multíparas. Observou-se maior proporção de adolescentes da classe econômica D/E e de cor da pele preta, que não conseguiram realizar exames preconizados como rotina durante a gravidez, que receberam poucas orientações sobre a gestação e parto, e que mais peregrinaram em busca de maternidade para realização do parto. No segundo artigo, buscou-se analisar a associação entre a idade materna e prematuridade, com ênfase na gravidez na adolescência. Foi utilizado o método de pareamento, baseado nos escores de propensão. Observou-se disparidades sociais, econômicas e assistenciais maternas entre as mulheres segundo a faixa etária, com maior percentual de adolescentes nas regiões menos desenvolvidas do país, Norte e Nordeste, e nas classes econômicas D e E. Depois de equiparadas quanto às características socioeconômicas e assistenciais, foram observadas maiores chances de prematuridade nas adolescentes precoces em comparação às adolescentes tardias e às adultas. O mesmo se observou com a prematuridade espontânea, com destaque para os prematuros precoces. Em conclusão, a adolescência esteve associada ao pré-natal inadequado e maior prematuridade, especialmente nos grupos menos favorecidos socialmente. Os achados apontam para a necessidade de priorizar esse grupo etário no acompanhamento pré-natal, de modo que o serviço de saúde não reproduza as desigualdades, mas ofereça assistência qualificada, a fim de reduzir desfechos negativos ao parto e nascimento, a exemplo da prematuridade. Assim, é sugerida fortemente a ampliação de ações de busca ativa, enfatizando o papel fundamental dos profissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família – ESF.This study aimed to analyze the profile of adolescent puerperal women in Brazil, according to racial and socioeconomic inequalities, as well as the effect of maternal age on the outcome of prematurity. The two articles were carried out with data from the study "Birth in Brazil". The first one included interviews of 3.317 postpartum adolescents, and aimed to evaluate socioeconomic and racial disparities in the prenatal care of Brazilian adolescents. The results indicated that 84,4% received inadequate care during prenatal care, with lower rates for adolescents of lower economic class, lower educational level and multiparous. A higher proportion of D / E and black-skinned adolescents were found, who were not able to perform routinely examinations during pregnancy, received few guidelines on gestation and delivery, and who more traveled in search of maternity to perform labor. In the second article, we sought to analyze the association between maternal age and prematurity, with emphasis on teenage pregnancy. The pairing method, based on propensity scores, was used. Maternal social, economic and maternal disparities were observed among women according to the age group, with a higher percentage of adolescents in the less developed regions of the country, North and Northeast, and in economic classes D and E. After being compared in terms of socioeconomic characteristics and higher odds of prematurity were observed in early adolescents compared to late adolescents and adults. The same was observed with spontaneous prematurity, with emphasis on early preterm. In conclusion, adolescence was associated with inadequate prenatal care and greater prematurity, especially in socially disadvantaged groups. The findings point to the need to prioritize this age group in prenatal care so that the health service does not reproduce inequalities but offers qualified assistance in order to reduce negative outcomes at birth and birth, such as prematurity. Thus, it is strongly suggested the expansion of active search actions, emphasizing the fundamental role of the professionals who work in the Strategy of Family Health - ESF

    Similar works