Câncer Infantojuvenil: aspectos psicossociais.

Abstract

Submitted by Nuzia Santos ([email protected]) on 2016-12-13T17:13:19Z No. of bitstreams: 1 Tese_SC_AdryeneMilanezRezende (1).pdf: 2140945 bytes, checksum: 321e8f08dce87546d53fa7ecbbd114cb (MD5)Approved for entry into archive by Nuzia Santos ([email protected]) on 2016-12-13T17:29:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_SC_AdryeneMilanezRezende (1).pdf: 2140945 bytes, checksum: 321e8f08dce87546d53fa7ecbbd114cb (MD5)Made available in DSpace on 2016-12-13T17:29:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_SC_AdryeneMilanezRezende (1).pdf: 2140945 bytes, checksum: 321e8f08dce87546d53fa7ecbbd114cb (MD5) Previous issue date: 2015Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.O câncer, devido a sua gravidade e mortalidade, tem sido considerado um problema de Saúde Pública. Quando esta doença afeta crianças e adolescentes, apresenta particularidades quanto aos sintomas inicias semelhante a diversas outras enfermidades dificultando o diagnóstico precoce. Além da terapêutica visando o melhor prognostico, compreender as repercussões psicossociais é também fundamental para a produção de estratégias e intervenções mais adequadas. Desta forma, a pesquisa teve como objetivo compreender as repercussões psicossociais do câncer infanto juvenil segundo a percepção de pacientes e cuidadores e construir um material educativo. Para a apreensão das vivências de pacientes foi aplicada a técnica projetiva (desenho). Esta possibilita identificar por meio da projeção, os conteúdos simbólicos e/ou inconscientes. Posteriormente realizou-se entrevista aberta a respeito de um desenho produzido. Já os cuidadores verbalizaram sua experiência sobre o itinerário terapêutico e sua percepção em relação ao paciente por meio de entrevistas semiestruturadas. O número de entrevistados obedeceu ao critério de saturação e as falas foram categorizadas segundo análise de conteúdo. Os dados dos pacientes e cuidadores, associados à exploração de literatura da área possibilitou a construção de um brinquedo terapêutico (BT)composto por dois bonecos, um de tom cru e outro amarronzado, diversas vestimentas e rostos com expressões faciais diferenciadas. Os resultados sinalizaram a saga em busca da descoberta da doença e o diagnóstico errôneo como principal barreira que delonga o início do tratamento adequado. A vivência da doença apresentou-se como momento marcante na vida do paciente e por vezes assustador representado por meio de desenhos acromáticos. A técnica projetiva utilizada mostrou-se como ferramenta apropriada para compreender a experiência da doença, além de ser economia e pouco invasiva. Segundo a percepção dos cuidadores,os pacientes possuem oscilações no humor e motivação, bem como podem manter-se mais reflexivos, uma vez que a doença incita o questionamento sobre a finitude da vida. Em relação ao brinquedo terapêutico foi produzido um estudo piloto o qual demonstrou ser uma tecnologia em saúde que promove a ressignificação do adoecer e possibilita o diálogo considerando o cuidado atraumático. O estudo aprofundado do BT se torna necessário para descobrir outras possibilidades do instrumento. Notou-se que ainda há diversas lacunas na assistência infanto juvenil que devem ser minimizadas a fim de proporcionar redução das repercussões negativas da doença, uma melhor qualidade de vida e suporte humanizado ao paciente e cuidadores.Cancer, due to its severity and mortality, has long been considered a public health problem. When this disease affects children and adolescents, it has particularities regarding the onset of symptoms similar to several other illnesses, making it difficult for early diagnosis. In addition to therapies aiming for a better forecasting, in order to understand the psychosocial repercussions is it also essential to produce more appropriate interventions and strategies. Therefore, this research aimed to understand the psychosocial impact of cancer in children and adolescents according to the perception of patients and caregivers and also develop an educational material. For the apprehension of the experiences of patients projective drawing techniques were applied. This enables for the identification through projection, its symbolic and/or unconscious content. Subsequently interviews about the drawings were conducted. Semi-structured interviews were carried out with the caregivers about their points of view and experiences about the therapeutic itinerary and their perception in relation to the patient. The number of people interviewed obeyed saturation criterion and the interviews were categorized according to content analysis. Data from these methodologies with patients and caregivers, associated to a review of the literature enabled for the construction of a therapeutic toy (TT) composed of two dolls, a raw tone and another in brown tint with various vestments and possibility of facial assembly with different facial expressions. The results signaled for intense pursuit of a correct disease diagnosis and misdiagnosis as the main barrier in the delay of being able to start the proper treatment. The experience of the disease presented itself as a hallmark in the life of the patient, sometimes represented through scary black and white drawings. The projective technique used was appropriate as it served as a tool to better understand the disease experience, in addition to being economic and minimally invasive. According to the perceptions of the caregivers, patients have major mood and motivation alterations , as well as a more reflective attitude, since the disease triggers the questioning concerning the finiteness of life. In relation to the therapeutic toy, a pilot study was conducted which proved it to be a health technology which promotes the reframing of the disease, providing a dialogue considering atraumatic careful. An in-depth study of the therapeutic toy becomes necessary in order to determine other future possibilities of the tool. It was noted that there are still several gaps in children's cancer assistance which should be minimized in order to provide reduction of the many negative impacts of the disease, for a better quality of life and humanized support for patients and their caregivers

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