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Previous issue date: 2013Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Analisa a história da pesquisa e desenvolvimento (P&D) de medicamentos oriundos de plantas medicinais, utilizando como estudo de caso o desenvolvimento de antimaláricos a partir da planta Artemisia annua, no período de 1960 a 2010. Observo as resignificações da ideia de natureza produzidas pelos diferentes atores sociais envolvidos em todas as etapas do processo de pesquisa e desenvolvimento destes medicamentos. Como fontes documentais, utilizei artigos científicos, relatórios de pesquisa, livros, sites na internet elaborados por grupos envolvidos na pesquisa do novo medicamento, Treatment guidelines e boletins da Organização Mundial de Saúde (OMS), anais de congressos e arquivos de Far-Manguinhos (Artemisia, artemisininina e FACT). Narrativas extraídas de entrevistas com cientistas, cujas especialidades integram a P&D de medicamentos a partir de plantas medicinais, são levadas a dialogar com as fontes documentais apresentadas acima. Com base nestes materiais, analiso o modo como este evento o desenvolvimento de antimaláricos oriundos da planta Artemisia annua - se deu em distintos contextos - China, Estados Unidos e Brasil -, tendo a OMS um papel de destaque como mediadora de parcerias científicas e de divulgação de seus resultados. No Brasil as pesquisas sobre Artemisia annua e seus derivados tiveram início em 1987, coincidindo com a abertura da política externa chinesa, a busca de parcerias internacionais e a valorização de P&D a partir de conhecimentos tradicionais. A P&D de antimaláricos a partir da A. annua foi fortemente influenciada pela propriedade do parasito de desenvolver resistência a drogas antimaláricas, e por programas de atenção primária à saúde com foco no acesso a medicamentos. Organizações não governamentais juntaram-se às redes de pesquisa para viabilizar medicamentos eficientes em duas vertentes, ambas seguras e de fácil acesso aos pacientes: sintéticos e fitoterápicos, que remetem a paradigmas distintos na P&D de medicamentos e a controvérsias científicas analisadas também no presente trabalho.I analyze the history of research and development (R & D) of medicine from medicinal plants, using as a case study, the development of antimalarial drugs from the plant Artemisia annua from 1960 to 2010. Special attention is given to the developing and accumulating ideas of the many actors along the production chain. To conduct this research, my methodology centers on a documentary source analysis of materials facilitating scientific dissemination: articles of leading journals, research reports, books, websites developed by research groups, treatment guidelines and bulletins of the World Health Organization (WHO), and archives of Farmanguinhos (Artemisia, artemisinina and FACT). I also employ oral narratives to better contextualize discussion. These include interviews with scientists whose specialties were part of the production chain of herbal medicine. The arena of this research is international and includes China, United States and Brazil, with the WHO functioning as mediator in the dissemination of research and facilitator of scientific partnerships. As illustrated, research initiatives on Artemisia annua and its derivatives in Brazil began in 1987 against the backdrop of an open Chinese foreign policy, a desire to seek international partnerships, and new approaches to the incorporation of traditional knowledge into R & D. Necessity informed these actions: the inherent quality of the malarial parasite made it essential to combat increasing resistance to preexisting antimalarial drugs. Along the way, non-governmental organizations joined research networks seeking to develop efficient, safe and easily accessible antimalarial therapy consistent with primary health care. Inevitably issues arose pitting synthetic medicines against their herbal counterparts and with these, the competing paradigms of research and development