The movement of landless rural workers and the relationship between health, labor and environment in a rural settlement in the state of Rio de Janeiro

Abstract

Submitted by Gilvan Almeida ([email protected]) on 2016-08-10T18:29:06Z No. of bitstreams: 2 1112.pdf: 1543592 bytes, checksum: ae1d991414783db3538c765c2f351c7d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Arruda ([email protected]) on 2018-01-31T13:09:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 1112.pdf: 1543592 bytes, checksum: ae1d991414783db3538c765c2f351c7d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Made available in DSpace on 2018-01-31T13:09:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 1112.pdf: 1543592 bytes, checksum: ae1d991414783db3538c765c2f351c7d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) constitui um dos mais importantes movimentos sociais de organização de trabalhadores rurais e luta pela terra em todo o mundo. Esta pesquisa objetivou estudar as relações entre saúde, trabalho e ambiente em umassentamento rural ligado ao MST no município de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro. Buscou-se compreender os significados atribuídos pelos trabalhadores e as açõese práticas de saúde-trabalho-ambiente desenvolvidas no assentamento em confronto com as orientações e propostas do MST sobre essa temática. Foi adotado o referencial teóricometodológico da ergologia buscando compreender e analisar o trabalho como sendo um processo no qual se inscreve um debate de normas e valores. As técnicas de investigaçãoutilizadas foram análise documental, observação participante, entrevista semi-estruturada e grupo focal. O MST constrói um conceito de saúde que ressalta a organização e mobilizaçãocoletiva como estratégia de promoção da saúde, o autocuidado e o resgate das práticas da medicina popular, em especial o uso de plantas medicinais. Observou-se que os assentados têm uma compreensão ampliada do processo saúde-doença e desenvolvem estratégias de saúde como a organização e mobilização social para superação de questões estruturaisdecorrentes da ausência ou insuficiência das políticas públicas, a prática isolada de uso de plantas medicinais e a busca aos serviços públicos e privados de saúde. Os principais problemas relacionados à saúde foram o uso de agrotóxicos, a exposição às intempéries e ao sol, o desgaste decorrente do trabalho pesado e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde.Para os assentados o trabalho tem o significado de liberdade e satisfação, positividade relacionada à autogestão e autonomia que são elementos fundamentalmente associados àsaúde e contrapostos às experiências anteriores ao assentamento.Dentre as principais propostas do MST, a cooperação se configura como estratégia de fortalecimento comunitárioe resistência às limitações impostas pelo modelo hegemônico do agronegócio, tais como a falta de apoio técnico e financeiro para a produção, enquanto a agroecologia é pouco desenvolvida no assentamento. De modo geral, as orientações sugeridas pelo MST sãorenormatizadas para adequarem-se aos desejos e motivações dos sujeitos, num movimento que ressalta as experiências individuais e coletivas em busca de um equilíbrio entre o possível e o ideal

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