Papel da laminina na migração de linfócitos T em modelo murino de transplante cardíaco alogênico

Abstract

Made available in DSpace on 2016-04-04T12:35:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ariany_santos_ioc_mest_2014.pdf: 1704309 bytes, checksum: 886b3d79e9bee2726bb2fddcc43063c9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, BrasilDurante o processo de rejeição, linfócitos T do receptor são ativados e migram para o enxerto. A glicoproteína laminina (LM) é importante na migração e posicionamento de linfócitos durante a rejeição, porém dados sobre o papel das diferentes isoformas neste processo são escassos. Usando um modelo de transplante cardíaco alogênico, nosso grupo verificou que o tratamento com o anticorpo monoclonal anti-LM diminuiu o infiltrado inflamatório e a deposição de LM nos enxertos cardíacos. No presente trabalho, caracterizamos os linfócitos T presentes nos linfonodos de drenagem e aloenxertos, a expressão das isoformas de LM nos aloenxertos e seu papel na migração dos linfócitos T. Nos aloenxertos, observamos um aumento de linfócitos T CD4+ e CD8+, e um maior enriquecimento de linfócitos CD8+ ativados, quando comparado aos enxertos isogênicos. Por qPCR, verificamos que somente a cadeia LAMB3, constituinte da LM332, teve sua expressão aumentada nos aloenxertos. Por imunofluorescência, verificamos uma maior deposição de LM332 e da cadeia LAMB3 nos aloenxertos Para verificar o papel da LM332 na migração dos linfócitos T, realizamos ensaios de migração e observamos uma migração reduzida dos linfócitos T frente a LM332, quando comparado aos grupos controle. Esse resultado sugere que a LM332 pode promover uma forte adesão, influenciando a migração dos linfócitos T alorreativos. A análise das isoformas de LM durante a rejeição será importante para o entendimento da migração das células efetoras durante esse processo e poderá ajudar a definir estratégias terapêuticasDuring rejection process, recipient T cells are activated in lymph nodes and migrate to the graft. The glycoprotein laminina (LM) is important in lymphocyte positioning and effector function during alloreactive responses. Using a model of allogeneic heart transplantation, where hearts from neonatal C57BL/6 mice were transplanted in the ear of adult BALB/c recipients, treatment with a nti - LM mAb de creased the cellular infiltrate and LM deposition within the grafts. In this work , we characterized T cells in allografts, evaluate LM isoform expression and their role on T lymphocyte migration in the model described above. In al lografts, we observed an i ncrease of CD4 + and CD8 + lymphocytes, and a n enrichment of activated CD8 + T cells , when compared to the isografts. By qPCR, only LAMB3 chain, component of the LM332 isoform, was increased in allografts. Additionally, we observed higher deposition of LM332 in allografts by immunofluorescence. To check the role of LM332 on T cell migration, we performed ex vivo experiments and observed a reduced LM332 - driven migratory response of lymphocytes from lymph nodes. Our data sug gest that the predominance of T cells in allografts can be rela ted to an enhanced contact of T cells with LM332, as no haptota ctic effect of the intact LM332 was observed . Analysis of the role of LM isoform s during the rejection process will be important to understand the trafficking process o f effector cells during graft rejection and might help to de fine new therapeutical strategies

    Similar works