Juventude e adoecimento crônico: os significados de ser jovem com doença renal crônica no contexto das trocas de bens de cuidado

Abstract

Made available in DSpace on 2014-07-22T13:14:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Daniele Borges de Mello.pdf: 1010147 bytes, checksum: e8013e045c233e79ed96596a0cd2bd72 (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2011Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.A presente pesquisa discute o adoecimento cronico na juventude no contexto das trocas sociais baseadas na teoria da dádiva. O objetivo é analisar os significados de ser jovem com doença renal crônica no universo das trocas sociais de bens de cuidado. De natureza qualitativa a pesquisa foi realizada em um serviço de saúde especializado no atendimento a jovens com doença renal crônica na cidade do Rio de Janeiro. Participaram do esudo, 11 usuários com idade entre 12 e 20 anos, e 4 profissionais de saúde envolvidos no cuidado a esse grupo. O trabalho de campo, que durou quatro meses, incluiu a observação participante e as entrevistas com os participantes do estudo. Como referencial teórico-metodológico nos guiamos pela Sociologia Compreensiva que permite explorar as relações sociais a partir da experiência do sujeito.. Os resultados apontam para a importância da troca simbólica entre o jovem e o serviço na constituição e vivência plena da juventude e a relevância da perspectiva do jovem na construção do cuidado e da prática profissional dos cuidadores. A partir desse estudo, ficou evidente a importância de refletirmos sobre a ampliação do protagonismo juvenil realizado por esses jovens e estimulado pelo serviço de saúde na tentativa de reconhecermos, potencialmente, esse grupo como agente de sua própria saúde, bem como de outros sujeitos que compartilham o universo da doença crônica. A voz do jovem com doença renal crônica deve ser escutada e valorizada, no que concerne à criação de ações e estratégias de cuidado, principalmente, na construção de políticas públicas voltadas a esse segmento.The present research discusses the chronic illness process in the youth in the context of the social exchanges based on the gifty theory. The objective is to analyse the meanings of being a young person with chronic kidney disease in the universe of the social exchanges of goods of care. Of qualitative nature, the research was carried out in one health care specialized in the service to young persons with chronic kidney disease in the city of the Rio de Janeiro. The participation of the study was with 11 young people with age between 12 and 20 years, and 4 professionals of health care wrapped in the care to this group. The work of field, which lasted four months, included the partaking observation and the interviews with the participants of the study. The referential methodologic and theoretic system was guided for the Understanding Sociology that allows to explore the social relationship from experience of the subject. The results reveals the importance of the symbolic exchange between the young person and the health care in the constitution and life experience of the fully youth and the perspective of the young person in construction of the care and of health care professional practice. From this study, it was obvious the importance of we considered to enlarge the youthful protagonism carried out by these young persons and stimulated by the health care in the attempt of we recognized, potentially, this group as agent of his own health, as well as of other subjects that share the universe of chronic disease. The voice of the young person with chronic kidney disease must be listened and valued, in what it concerns the creation of actions and strategies of care, mainly, in construction of public policies when they were turned to this segment

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