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ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM.pdf: 938677 bytes, checksum: 46fbf1f9b59645d9bbb846ed29b65e9f (MD5)
Previous issue date: 1995Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Cirurgia. Serviço de Neurocirurgia Pediátrica. Rio de Janeiro, RJ, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Pediatria. Rio de Janeiro, RJ, BrasilA mielomeningocele constitui a mais freqüente malformação congênita do sistema nervoso e, a
despeito de sua complexidade e acometimento de múltiplos órgãos, é compatível a sobrevida prolongada. Por
esses motivos, o acompanhamento de pacientes com essa malformação assume vital importância no que diz
respeito à qualidade de sua sobrevida. Com o objetivo de avaliar a qualidade do acompanhamento de portadores
de spina bifida cística tratados em um hospital pediátrico, 54 pacientes foram examinados e seus familiares
entrevistados. A inexistência de um centro multidisciplinar de tratamento de portadores de defeito de fechamento
do tubo neural na cidade do Rio de Janeiro obrigou os pacientes a se deslocarem para locais geograficamente
distantes entre si em busca de tratamento complementar em várias especialidades correlatas, com reflexos
negativos na qualidade de sobrevida. Desta maneira, apenas uma quarta parte dos pacientes era capaz de se
locomover e a chamada deambulação comunitária era praticamente nenhuma. Apenas 2/3 se submetiam
regularmente a fisioterapia e apenas a metade era regularmente acompanhada por ortopedistas. Quase 50% dos
pacientes não foram orientados a procurar assistência urológica e 75% apresentavam incontinência urinária. A
incidência de infecções urinárias de repetição foi 72,2%. As complicações e intercorrências neurocirúrgicas
propriamente ditas tiveram incidências comparáveis às observadas na literatura. Concluímos que a qualidade
de sobrevida dos pacientes estudados é significativamente afetada por fatores sócio-econômicos e pela ausência
de centros multidisciplinares de tratamento.Myelomeningocele is the most common congenital malformation of the nervous system and
despite its complexity and involvement of multiple organs is compatible with long survival. The peculiar
characteristics of this malformation expose myelomeningocele patients to acute and chronic care problems with
effects in quality of survival. In order to evaluate the quality of the follow-up of spina bifida patients in a
pediatric hospital, the authors examined 54 patients attending the neurosurgical outpatient unity of a pediatric
hospital. The lack of a multidisciplinary spina bifida clinic in Rio de Janeiro forced the patients to pursuit for
complimentary medical and paramedical care outside the hospital with significant effects in the quality of
survival. In consequence, only 25% of the patients were able to walk and community ambulation was nearly
absent. Only 66.6% had a regular rehabilitation program and nearly 50% had routine orthopedics consultations.
Almost half of the patients had no urological referral at all and 75% were incontinent, with recurrent urinary
infections ranging 72.2%. The rates of neurosurgical complications were similar to those observed in the literature.
We concluded that the quality of survival of patients with neural tube defects is strongly influenced by the
adverse socio-economical conditions and the lack of a spina bifida multidisciplinary clinic