Submitted by Rafael Paula ([email protected]) on 2019-10-11T17:35:36Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação Sandro Faria.pdf: 1099459 bytes, checksum: e913633fe53b03dd6f3fc6ada83a59bc (MD5)Approved for entry into archive by Eliane Andrade ([email protected]) on 2019-10-14T15:03:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Sandro Faria.pdf: 1099459 bytes, checksum: e913633fe53b03dd6f3fc6ada83a59bc (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-15T11:42:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Sandro Faria.pdf: 1099459 bytes, checksum: e913633fe53b03dd6f3fc6ada83a59bc (MD5)
Previous issue date: 2019-06-28A halitose autorrelatada tem sido utilizada como uma ferramenta diagnóstica
importante em estudos epidemiológicos por ser de fácil avaliação e refletir a
percepção do indivíduo segundo sua condição. Entretanto, a prevalência e os fatores
associados variam na literatura. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de
halitose autorrelatada e seus preditores associados, bem como determinar as
estimativas de acurácia de medidas autorrelatadas com avaliação clínica da halitose.
Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 5420 indivíduos que
responderam, via e-mail, um conjunto de perguntas incluindo questões abertas e
fechadas sobre dados socioeconômicos e demográficos, história médica e
odontológica, hábitos de higiene bucal, parâmetros de saúde bucal e medidas de auto
relato para halitose, sendo: medida 1 - “Coloque a palma da mão na frente da boca e
sopre. Depois desse teste, você diria que tem mau hálito?”; medida 2 - “Você já foi
diagnosticado pelo seu dentista com mau hálito?”; medida 3 - “Algum membro da sua
família ou amigo já lhe disse que você tem mau hálito?”. Posteriormente, foi realizado
um exame clínico em uma subamostra de 159 indivíduos para determinação clínica
da halitose através do método organoléptico. Os preditores de halitose autorrelatada
foram determinados por meio de análises univariadas e multivariadas. Estimativas de
acurácia diagnóstica do autorrelato foram avaliadas na subamostra. A prevalência da
halitose autorrelatada para a medida 1 foi de 14,6% (n = 792), para a medida 2 de
4,1% (n = 221) e para medida 3 de 33,2% (n = 1799). A halitose autorrelatada esteve
associada principalmente a variáveis socioeconômicas (idade, sexo, escolaridade),
parâmetros de saúde bucal (sangramento gengival, infecções gengivais, saburra
lingual, avaliação geral da saúde bucal) e impactos nas atividades cotidianas
(ambiente familiar ou social e relação íntima). Os valores de especificidade para medidas de halitose autorrelatadas foram determinados como sendo altos para
halitose clínica (escore organoléptico 2) e forte (escore organoléptico 4). No geral,
combinações de medidas de autorrelato melhoraram o AROC dos modelos preditivos
multivariados. Pode-se concluir que as taxas de prevalência de halitose autorreferida
podem variar de acordo com a medida de autorrelato, mas no geral podem ser
consideradas moderadas. Estimativas de acurácia diagnóstica foram determinadas
como úteis e com boa predição para indivíduos não doentes.Self-reported halitosis has been used as an important diagnostic tool in
epidemiological studies that can be easily applied, demands less time and resources
to be performed, and can reflect the individual's perception of their condition. However,
its prevalence and associated factors vary in the literature. The aim of this study was
to evaluate the prevalence of self-reported halitosis and its associated factors, as well
as to determine accuracy estimates with clinical evaluation of halitosis. A cross
sectional study was conducted in a sample of 5420 individuals who answered, via e
mail, a set of closed questions that addressed socioeconomic and demographic data,
medical and dental history, oral hygiene habits, parameters of oral health and self
reported measures of halitosis, being: measure 1 - "Put the palm of the hand in front
of the mouth and blow. After that test, would you say you have bad breath? "; measure
2 - "Have you ever been diagnosed with bad breath by your dentist "; measure 3 - "Has
any member of your family or friend ever told you that you have bad breath?".
Subsequently, a clinical examination was performed in a subsample of 159 individuals
for the clinical diagnostic of halitosis through the organoleptic method. Predictors
associated with self-reported halitosis were determined by means of univariate and
multivariate analyzes. Accuracy estimates of self-report were evaluated in the
subsample. Prevalence of self-reported halitosis for measure 1 was of 14.6% (n = 792),
for measure 2 of 4.1% (n = 221) and for measure 3 of 33.2% (n = 1799). Self-reported
halitosis was mainly associated with socioeconomic variables (age, gender,
educational level), parameters of oral health, (gingival bleeding, gingival infections,
tongue coating general evaluation of oral health) and impacts on daily activities (family
or social environment and intimate relations). The specificity values for self-reported
halitosis measures were determined to be high for clinical (organoleptic score ≥2) and strong (organoleptic score ≥4) halitosis. Overall, combinations of self-reported
measures improved the AROC of multivariate predictive models. It can be concluded
that prevalence rates of self-reported halitosis may vary according to the self-reported
measure, but can be considerate moderate. Estimates of diagnostic accuracy were
determined to be useful and with good prediction for non-diseased individuals