Diogo Antônio Feijó e Romualdo Antônio de Seixas: regalistas e romanizados na formação do Estado nacional brasileiro (1820-1840)

Abstract

Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-12T08:39:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tesegabrielab_lio.pdf: 2223112 bytes, checksum: 1614f9b4263cada84288dadb40715dee (MD5) Previous issue date: 13Atentando para a histórica heterogeneidade da formação intelectual e da ação política dos representantes da hierarquia eclesiástica e de seus interlocutores, o presente trabalho privilegiará o estudo de duas tendências político-eclesiológicas que começaram a se esboçar noPrimeiro Reinado e intensificaram seus embates durante as Regências. Cada uma dessas tendências, na cena pública, teve suas lideranças nas figuras de dois importantes sacerdotes, protagonistas do processo aqui analisado, nomeadamente, o paulista Diogo Antônio Feijó,regente do Império brasileiro, e D. Romualdo Antônio de seixas, arcebispo da Bahia. Diogo Feijó e Romualdo Seixas produziram um vasto e multifacetado repertório intelectual e projetaram-se no cenário político coevo. No que se refere às balizas cronológicas da tese,consideram-se fundamentais as duas primeiras décadas da formação do Estado nacional brasileiro. Durante o referido período, assistiu-se à ascensão do clero regalista liderado por Feijó, juntamente com o grupo político liberal moderado e também ao dissenso no seio dessegrupo. Entre as duas alas formadas no interior dos moderados, divergências incontornáveis tornaram-se evidentes e alimentaram o Regresso conservador. Esse movimento contou com a liderança de Bernardo Pereira de Vasconcelos, tendo a seu lado D. Romualdo Seixas e outras personalidades ligadas ao clero contrarrevolucionário, ortodoxo e romanizado. O político mineiro e o sacerdote paraense estavam entre os protagonistas da ferrenha oposição empreendida, a partir do Legislativo, à regência de Diogo Antônio Feijó. Subsequente àsreformas do Ato Adicional de 1834, a ofensiva regressista foi fundamental para a consolidação do núcleo político Saquarema e para a gênese do Partido Conservador.Paying attention to the historical heterogeneity of intellectual formation and to the political action of the ecclesiastical hierarchys representatives and their partners, this work will privilege the study of two political and ecclesiological tendencies that began to draft in the First Kingdom and intensified their disputes during the Regencies. Each of these trends had priests at its leadership in the public sphere, namely, Regent Diogo Antônio Feijó, regent of the Brazilian Empire, and Archbishop Romualdo Antônio de Seixas. Feijó and Romualdo produced a vast intellectual repertoire and projected themselves on the coeval political scene. Concerning the chronological beacons of this work, the first two decades of the formation of the Brazilian national State are considered fundamental. That period witnessed the rise of the regalist clergyled by Feijó, along with the moderate liberal political group and also the dissension within this group. Between the two wings formed within the moderates, uncontrollable divergences became evident and nourished the conservative Regress. This movement had the leadership ofBernardo Pereira de Vasconcelos, having at his side D. Romualdo Seixas and other personalities linked to a counterrevolutionary, orthodox and Romanized clergy. Vasconcelos and Romualdo were among the protagonists of the fierce opposition undertaken to the regency of DiogoAntônio Feijó. Subsequent to the reforms of the Additional Act of 1834, the regressive offensive was fundamental to the creation of the Saquaremas political nucleus and to the genesis of the Conservative Party

    Similar works