Influência de fragilidade e quedas sobre capacidade funcional e marcha de idosos comunitários de Belo Horizonte

Abstract

Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-12T06:53:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silvia_lanziotti_azevedo_da_silva.pdf: 1271622 bytes, checksum: cb123034514ee6d6b670d6335bdb0594 (MD5) Previous issue date: 16Introdução: a fragilidade e as quedas, separadamente, causam prejuízo da capacidade funcional para Atividades de Vida Diária e alterações das variáveis espaço-temporais da marcha e seu desempenho em idosos. Porém, não se sabe se sofrer uma queda pode piorar as conseqüências da fragilidade já prejudiciais para estes desfechos adversos. Objetivos: analisar as conseqüências da fragilidade e quedas, separadas e em conjunto, para capacidade funcional em Atividades Básicas (ABVD), Instrumentais (AIVD) e Avançadas (AAVD) de vida diária e desempenho na marcha e variações das variáveis espaço-temporais dela de idosos. Métodos: estudo transversal de uma amostra de 125 idosos (65 anos) comunitários, capazes de deambular selecionados aleatoriamente entre os 613 idosos componentes do banco de dados da Rede de Estudos da Fragilidade em Idosos Brasileiros (Rede Fibra) no Pólo de Belo Horizonte- MG, nos mesmos setores censitários. A fragilidade foi avaliada pelo Fenótipo de Fragilidade: perda de peso não intencional, baixo nível de atividade física, exaustão, fraqueza de preensão palmar e lentidão na marcha. A presença de um ou dois desses itens caracteriza o idoso como pré-frágil e três ou mais o idoso como frágil; não pontuar em nenhum item significa que o idoso é não-frágil. As quedas nos últimos 12 meses foram avaliadas por auto-relato. A capacidade funcional foi avaliada pelas escalas de Katz para ABVD, Lawton para AIVD e Atividades Avançadas por questionário estruturado para a Rede Fibra. As variáveis espaço-temporais de marcha foram registradas após caminhada no Sistema GaitRite e equilíbrio e desempenho mensurados pelo Indice Dinâmico da Marcha (DGI). Resultados: Dos 125 idosos avaliados, 70,4% eram mulheres, a idade média foi 73,77 (±5,65) anos. Em relação às quedas, 34,4% dos idosos sofreram pelo menos uma queda no último ano, sendo registradas apenas duas fraturas, nenhuma de fêmur. O perfil de fragilidade da amostra ficou com 10,4% de idosos frágeis, 48,8% pré-frágeis e 40,8% não-frágeis. A capacidade funcional para ABVD e AIVD foram diferentes entre os grupos de fragilidade (p0,05). As AAVD não mostraram diferença significativa entre os escores entre nenhum dos grupos (p>0.05). As variáveis espaço-temporais da marcha velocidade, cadência, comprimento e tempo do passo foram diferentes entre os grupo de idosos frágil e os pré-frágeis e não-frágeis(p0,05). Base de suporte, porcentagem e apoio e balanço não apresentaram diferenças significativas para nenhum grupo (p>0,05). Apenas o DGI mostrou diferença entre os grupos divididos por fragilidade e por quedas (p 0.05). The AAVDs had no significant difference between the scores in both groups (p> 0.05). The spatial and temporal variables of gait velocity, cadence, stride length and time were different between the group of frail elderly and pre-frail and non-frail (p 0.05). Support base, percentage of balance and support had no significant differences for any group (p> 0.05). DGI showed only the difference between groups divided by frailty and falls (p <0.05). There was no interaction between the effects of falls and frailty in the dependent variables. Conclusions: The falls registered in the sample did not generate serious injuries in the elderly and therefore it has not worsened the deleterious consequences of frailty for ADL and functional capacity for spatial and temporal variables of gait. The DGI assesses the balance and gait challenging of the activities, which can be influenced by the falls, but still no interaction with the effect of frailty

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