Infecção oculta pelo vírus da hepatite B em pacientes com hepatopatia acompanhados em centro de referência de Minas Gerais

Abstract

Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-11T05:07:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pdf_capa_dura.pdf: 1441719 bytes, checksum: 4876bcb97c92c75ab6c674e6a5a33b51 (MD5) Previous issue date: 29A infecção oculta pelo vírus da hepatite B é definida pela presença do ácido desoxirribonucleico (DNA) do vírus da hepatite B (HBV) no fígado de indivíduos com o antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) indetectável. A infecção oculta pelo HBV foi associada ao risco de transmissão do vírus por meio de hemotransfusão ou transplante hepático e à possibilidade de reativação endógena da hepatite B pósimunossupressão, além de ter sido associada a maior progressão de hepatopatias crônicas e ao desenvolvimento do hepatocarcinoma. A prevalência da hepatite B oculta no Brasil e a relevância clínica dessa condição ainda não são conhecidas completamente. O objetivo doestudo foi avaliar a presença do HBV DNA em pacientes portadores de hepatopatias de etiologias diversas no estado de Minas Gerais. Cento e quatro indivíduos portadores de hepatopatia, nos quais o HBsAg foi indetectável no soro, foram investigados para a presença do HBV DNA em tecido hepático por meio de nested-polymerase chain reaction(nested-PCR), utilizando-se dois protocolos diferentes para comparação. Quatorze entre 84 pacientes tinham o anticorpo para o antígeno do core (anti-HBc) detectável e 47 pacientes apresentavam todos os marcadores do HBV negativos. A HBO foi detectada em 6,7% dos 104 indivíduos investigados (considerando-se HBO apenas os casos que foram positivos nos dois protocolos). O primeiro protocolo testado identificou 13 casos em 104 e o segundo protocolo 9 casos. Ao lado das diferenças na prevalência da infecção pelo VHB em diferentes regiões, variações na técnica de PCR utilizada para amplificação do HBV-DNA podem levar a modificação na sensibilidade e especificidade do método explicando as diferenças de prevalência da HBO identificada em diferentes estudos. Há necessidade de melhor padronização do método diagnóstico utilizado para a identificação da HBO.Long-lasting persistence of hepatitis B virus (HBV) deoxyribonucleic acid (DNA) in the liver of individuals who lack detectable hepatitis B surface antigen (HBsAg) in serum is termed occult hepatitis B virus infection (OBI). This condition may influence several clinical situations including HBV transmission by blood transfusion and organ transplantation, and endogenous viral reactivation post imunossuppression. Furthermore, OBI may contribute to the progression of other chronic liver disease, and is supposed to be a risk factor forhepatocellular carcinoma development. The prevalence and clinical importance of this condition in Brasil are not known. We undertook a study to evaluate the occurrence of OBI in patients with liver diseases. We examined 104 patients HBsAg-negative with different liver diseases, for the presence of HBV DNA by nested-polymerase chain reaction (nested-PCR) performed in liver tissue using two different previously published protocols. Fourteen patients had detectable antibodies to the HBV core antigen (anti-HBc); 47 were negative for all HBV markers. OBI was diagnosed in 6.7% of the 104 patients (considering OBI only the cases in whom HBV DNA was identified by both protocols). The first protocol identified 13 cases in the total of 104 patients and the second protocol identified nine cases. In addition to differences in the prevalence of HBV infection in different regions, variations in the PCR technique used for HBV-DNA amplification may lead to diverse sensitivity and specificity ofthe method explaining the differences in the prevalence of OBI identified in different studies. It is necessary to better standardize the method used for the diagnosis of OBI

    Similar works