Contribuição da sedação com benzodiazepínico no atendimento a pacientes com necessidades especiais não colaboradores

Abstract

Objetivo: verificar a eficácia da sedação com benzodiazepínico, durante o tratamento odontológico em PNE. Material e Métodos: a amostra foi constituída por 15 participantes, que não colaboraram no atendimento inicial, sendo submetidos à sedação oral com Midazolam solução, titulação de 0,5 mg/kg, não excedendo 20mg por consulta. Durante o atendimento, foi realizado monitorização dos sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca e saturação e oxigênio) nos períodos pré, trans e pós-operatórios. Resultados: a maioria dos participantes (73%) pacientes era do sexo feminino, de cor de pele branca (75%) com idade média de 11±4 anos e (47%) autistas. Dentre os procedimentos realizados prevaleceram exodontia (33%) e restauração (27%). Em relação à monitorização dos sinais vitais, verificou-se redução destes parâmetros, entre o período pré e transoperatório, sendo uma diminuição média de 6 mmHg da pressão arterial sistólica e 7 mmHg da diastólica; e redução de 8 bpm da frequência cardíaca. Em nenhum caso, a saturação de oxigênio antigiu valor abaixo de 6%. Os profissionais relataram sucesso da sedação em 53% dos atendimentos. Na maioria dos casos (53%) a sedação demonstrou-se segura e eficaz, conforme relato dos profissionais. Conclusão: a sedação mínima, quando bem empregada, é uma técnica segura e eficaz, constituindo uma opção para o atendimento ambulatorial dos PNE não colaboradores. Entretanto é essencial conhecimento aprofundado desta técnica, dos seus riscos e benefícios, bem como a monitorização dos sinais vitais do paciente

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