O controle da espuma é um passo importante para se conseguir um processo de
flotação eficiente. Características como o tamanho de bolhas, estabilidade e intensidade de
espumação estão fortemente relacionados ao tipo de espumante utilizado, e a presença de
partículas na película de água existente entre as bolhas na zona de espuma.
O estudo compara a ação de diferentes espumantes com relação ao tamanho médio das
bolhas, estabilidade da espuma e poder coletor. O tamanho das bolhas foi determinado com o
uso de uma nova técnica adaptada com base no hydromess, que é um equipamento projetado
para a medição do tamanho de gotas e bolhas. Os demais indicadores foram obtidos por meio
de testes de flotação com a adição de partículas hidrofóbicas (grafita) e hidrofílicas (calcita).
A análise dos resultados apresenta o MIBC (metil-isobutil-carbinol) como o
espumante mais eficiente para o controle da coalescência, com a concentração crítica de
coalescência (CCC) sendo atingida a 20 ppm. Além disso, o MIBC possui maior potencial
para uma ação seletiva já que, na concentração de 30 ppm, aumentou o arraste mecânico da
calcita em apenas 2,3%. Ao contrário do MIBC, os testes de flotação com adição de calcita
constatou-se que o éter glicol gera espumas mais estáveis, pois reteve uma maior quantidade
de partículas hidrofílicas. Nos testes de flotação com adição de grafita, confirmaram que o α-
terpinol é o espumante que menos atua na superfície do minera