O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes níveis de gordura na dieta de vacas em lactação, sobre a resposta superovulatória e qualidade embrionária. Foram utilizadas dezoito vacas Jersey (420?70,6kg de peso vivo; 22,2?1,7kg de leite) agrupadas em blocos de acordo com a data de parição e ordem de lactação e aleatoriamente distribuídas nos tratamentos. As dietas consistiram de: controle- dieta a base de milho e farelo de soja contendo 4,0% de extrato etéreo (EE); médio- dieta controle adicionada de sebo bovino para aumentar o extrato etéreo da dieta para 6,0% e alto- dieta controle adicionada de sebo bovino para se obter extrato etéreo de 8,0% na dieta. Todos os animais foram superovulados duas vezes (aos 90 e 130 dias pós-parto), sendo as coletas realizadas sete dias após a inseminação artificial (IA). As estruturas coletadas foram avaliadas para estágio de desenvolvimento e qualidade embrionária (IETS, 1999). Não foram encontradas diferenças significativas com relação ao número de estruturas coletadas, corpos lúteos, embriões de grau um e dois, e embriões de grau quatro. O grupo que recebeu alta (2,9?0,4) gordura apresentou maior número de embriões de grau três em relação aos grupos controle (0,2?0,4) e médio (0,0?0,5). A adição de sebo para aumentar o EE em dietas vacas lactantes não melhorou a resposta superovulatória e a qualidade embrionária