Relatórios oficiais no Brasil apontam baixo desempenho escolar nas tarefas sobre divisão e número racional. São analisados 65 estudos sobre o assunto, publicados entre 1999 e 2010. Os estudos sobre resolução de problemas inserem-se nos estudos tradicionais com entrevistas sobre as estratégias; nas intervenções, predominam o grupo controle e experimental, com pré e pós-testes. Ambos se referem aos campos conceituais, aos registros de representação semiótica e aos subconstrutos dos números racionais. Convergem na importância da compreensão da lógica do sistema numérico decimal para a compreensão da lógica do algoritmo da divisão e dos racionais; no predomínio, em sala de aula, da exposição e de regras, em detrimento do conceito; na importância do professor. Propõe-se um modelo que leve em conta a análise das regulações cognitivas, integrando a análise dos processos comunicacionais, considerando a Psicologia do Desenvolvimento, em relação tanto ao professor quanto ao aluno