O gergelim (Sesamum indicum L.) não é apenas a nona oleaginosa mais plantada no mundo, mas também, um alimento de grande valor nutritivo, constituindo-se opção para o semi-árido nordestino como alternativa de renda e fonte de proteína para consumo e enriquecimento de outros produtos, como dos segmentos fitoterpicos e fitocosméticos. É imprescindível, portanto, a melhoria constante desta oleaginosa, com referência á materiais com maiores teores de óleo e proteína, razão pela qual se objetivou avaliar alguns componentes químicos de 12 genótipos (BRA 2429, BRA 2500, BRA 2691, BRA 2712, BRA 2810, BRA 2852, BRA 3051, BRA 3409, BRA 3531, BRA 3638, BRA 3743 e BRA 3841) e 3 testemunhas (CNPA G2, CNPA G3, CNPA G4) de gergelim, buscando-se auxiliar os melhoristas na seleção de melhores materiais. Com isto, determinaram-se os teores de umidade (U), óleo (O), proteína (Pr), cinza (Cz), carboidratos (CHO) e minerais (N, P, K) em genótipos de gergelim provenientes do Banco Ativo de Germoplasma de Gergelim da Embrapa Algodão, em Campina Grande, PB, através de métodos oficiais do AOAC. Na anlise estatística, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com 15 tratamentos e três repetições. Pelos resultados obtidos, os genótipos BRA 2429, BRA 2691 e BRA 2712 se destacaram com os maiores teores de óleo, superando as testemunhas (CNPA G2, CNPA G3 e CNPA G4). Com relação ao teor de proteína se obtiveram, na maioria dos genótipos testados, resultados inferiores aos das testemunhas, em que apenas os materiais BRA 3743, BRA 3841, BRA 3638, BRA 3051 foram semelhantes ás testemunhas (CNPA G3 e CNPA G2).bitstream/CNPA/19895/1/BOLETIM80.pd