The number of overweight and obese individuals has increased at an alarming rate in recent decades. The imbalance of energy as a result of a high caloric intake and a low energy expenditure does not explain this increase alone, so other behavioral, genetic and environmental factors must be playing an important role. The endocrine disruption hypothesis suggests that human exposure to endocrine disrupting chemicals (EDCs) -which act as obesogens- interferes inappropriately with lipid metabolism and adipogenesis, among other mechanisms, thus promoting obesity and overweightness. Some obesogens have already been identified, but the catalogue of chemical residues that might contribute to this environmental hypothesis has not been completed. The identification of chemicals that are directly related to the development of obesity and its metabolic complications would contribute to establish and/or improve the recommendations and requirements of the public and private sectors on food and consumer good safety and, ultimately, on public health policies.La prevalencia de sobrepeso y obesidad se ha incrementado de manera notable en las últimas décadas, constituyendo un gran problema de salud pública. El desequilibrio del balance energético, consecuencia de una alta ingesta calórica y un bajo gasto energético, es incapaz de explicar por sí solo este incremento, de manera que otros factores conductuales, genéticos y ambientales deben estar jugando un papel importante. La hipótesis clínica de disrupción endocrina sugiere que la exposición humana a contaminantes ambientales-disruptores endocrinos (DE) con actividad como “obesógenos”, interfiere de forma inapropiada sobre el metabolismo lipídico y la adipogénesis, entre otros mecanismos, promoviendo el sobrepeso y la obesidad. El catálogo completo de residuos químicos que pueden contribuir a esta hipótesis ambiental no está aún establecido, aunque ya se conocen algunos compuestos obesógenos. La identificación de sustancias químicas directamente relacionadas con el desarrollo de obesidad y sus complicaciones metabólicas contribuiría a establecer y mejorar las recomendaciones y exigencias de los estamentos públicos y privados para la seguridad alimentaria y de bienes de consumo y, en definitiva, las políticas en salud pública.A prevalência de excesso de peso e obesidade tem aumentado de forma notável nas últimas décadas, constituindo um grande problema de saúde pública. O desequilíbrio do balanço energético, consequência de uma alta ingestão calórica e de um baixo gasto energético, não explica por si só este aumento, de maneira que outros fatores - comportamentais, genéticos e ambientais - devem representar um papel importante.A hipótese clínica de disrupção endócrina sugere a exposição humana a contaminantes ambientais disruptores endócrinos (DE) com atividade como obesogénicos que interferem de forma inapropriada sobre o metabolismo lipídico e a adipogénese, entre outros mecanismos, promovendo o excesso de peso e a obesidade. O catálogo de resíduos químicos DE que podem contribuir para esta hipótese ambiental não está ainda completo, embora já se conheçam alguns compostos obesogénicos. A identificação de substâncias químicas diretamente relacionadas com o desenvolvimento da obesidade e as suas complicações metabólicas contribuiria para estabelecer e melhorar as recomendações e exigências dos setores públicos e privados para a segurança alimentar e de bens de consumo e, por último, para a definição de políticas de saúde pública