Anais do Congresso Internacional de Educação e Geotecnologias - CINTERGEO
Abstract
O objetivo deste artigo é refletir sobre as representações sobre ser criança e adulto dentro de uma escola particular do Município de Lauro de Freitas e algumas possíveis implicações destas representações. A Instituição desenvolve trabalho com crianças de Educação Infantil e Fundamental I, período em que as crianças estão desenvolvendo ideias iniciais de identidade e de representações sobre si e sobre o mundo. Nesta fase, o trabalho entre família e escola é fundante para haver um alinhamento de princípios educacionais entre estas duas instituições. Para isso, encontros formativos são organizados na modalidade presencial e temas demandados pelas famílias e instituição são debatidos e aprofundados. Antes do primeiro encontro formativo de 2019, as crianças e pais foram entrevistadas sobre o que é ser criança e o que é ser adulto. Na Escola, a entrevista foi feita entre sujeitos de 4 a 9 anos cujas respostas foram registradas pela professora escriba ou feitas em forma de desenho. Os pais responderam a um questionário com as mesmas perguntas. Os dados avaliados sugerem uma representação diferenciada para estas duas fases, situando o ser adulto, na maioria das vezes, como fase em que o deleite quase não aparece. As respostas possibilitam refletir sobre o que pais e filhos entendem acerca de seus universos apontando para o cuidado que devemos ter com a mensagem que estamos passando para as crianças sobre o mundo adulto e sobre a importância do tempo e a qualidade dedicada as relações, bem como um distanciamento do prazer e do brincar
