Este artigo apresenta os resultados de um estudo motivado pelo novo enquadramento normativo em vigor no país desde janeiro de 2018, que determina a obrigação de uma representação mínima de pessoas do sexo sub-representado nos cargos de administração e de fiscalização das entidades do setor público empresarial e das empresas cotadas em bolsa. A análise circunscreve-se a este último segmento empresarial. Conclui-se que, não obstante a possível coexistência de outros fatores igualmente facilitadores, existe uma correlação positiva entre um maior grau de compromisso estratégico empresarial no plano formal e uma representação mais equilibrada de mulheres e homens nos órgãos de governo das empresas cotadas em bolsa.This article presents the results of a study motivated by the new regulatory framework in force in the country since January 2018, which determines the obligation of a minimum representation of people of the underrepresented sex in the management and supervisory positions of the public sector entities and of listed companies. The analysis is limited to the latter business segment. It is concluded that, despite the possible coexistence of other facilitating factors, there is a positive correlation between a greater degree of strategic business commitment at the formal level and a more balanced representation of women and men in the governing bodies of listed companies.Cet article présente les résultats d’une étude motivée par le nouveau cadre réglementaire en vigueur dans le pays depuis janvier 2018, qui détermine l’exigence d’une représentation minimale des personnes du sexe sous-représenté aux postes de direction et l’inspection du secteur des entreprises publiques et des sociétés cotées en bourse. L’analyse se limite à ce dernier secteur commercial. Il est conclu que, malgré la coexistence éventuelle d’autres facteurs également facilitateurs, il existe une corrélation positive entre un degré plus élevé d’engagement stratégique des entreprises au niveau formel et une représentation plus équilibrée des femmes et des hommes dans les organes directeurs des sociétés cotées en bourse.Este artículo presenta los resultados de un estudio motivado por el nuevo marco regulatorio vigente en el país desde enero de 2018, que determina la obligación de una representación mínima de personas del sexo subrepresentado en los puestos de gestión y supervisión de las entidades del sector público y las empresas que cotizan en bolsa. El análisis se limita al último segmento de negocios. Se concluye que, a pesar de la posible coexistencia de “otros factores facilitadores”, existe una correlación positiva entre un mayor grado de compromiso empresarial estratégico en términos formales y una representación más equilibrada de mujeres y hombres en los órganos de gobierno de las sociedades cotizadas