Ser uma obra de arte ou usar uma obra de arte – Comoditização como Processo e Tatuagem

Abstract

Este é um ensaio teórico que visa explorar a teoria de comoditização como processo criada por Kopytoff (1986) através da análise do conto Skin, do escritor britâncio Roald Dahl, escrito em 1952. Pretende-se, para tanto, abordar a tatuagem como bem de consumo, aprofundando-se na possibilidade da comoditização dessa prática, bem como na abordagem de estudos que consideram o corpo como passível de comoditização quando marcado por tatuagens de marca, visando com tal prática a obtenção ou não de retorno financeiro. Percebe-se, com base na análise do conto de Dahl, que o conceito de comoditização como processo se confirma, existindo uma espécie de contínuo entre dois pólos: a singularização e o consumo da tatuagem feitos por Drioli no conto e, por outro lado, a comoditização do corpo do tatuador e de sua tatuagem

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