A candidíase vulvovaginal é uma infecção com grande ocorrência entre as mulheres, sendo os principais sintomas: prurido vulvar, ardência ou dor na região vaginal, disúria e dispareunia. Ela acomete múltiplos aspectos das vidas femininas, tanto biologicamente como em fatores emocionais. Sendo assim, este artigo, em mini revisão da literatura, objetiva correlacionar os fatores psicológicos ao desdobramento da candidíase genital em mulheres. Tal estudo utilizou artigos presentes nas plataformas Google Acadêmico, PubMed e BVS, por meio dos descritores: Candidiasis vulvovaginal, Depression, Psychological e Stress, juntamente com o operador booleano AND. De acordo com a literatura, as seguintes características psicológicas têm grande prevalência na infecção por C. albicans: o estresse, a alteração na função imunológica/níveis de cortisol, a ansiedade e a depressão, sendo as mulheres em período fértil como população estudada. Além disso, dados revelam que mais pacientes do que do grupo controle relataram um histórico de condiloma, vaginose bacteriana e herpes genitalis. Outro fator importante citado é a maior associação do diabetes mellitus e resistência à insulina aos grupos de cultura positiva. Conclui-se que as alterações da imunidade estão correlacionadas à uma maior recorrência de candidíase, sendo um fator de suscetibilidade do hospedeiro às infecções fúngicas. Por fim, foi apresentado que fatores psicológicos, tais como estresse, ansiedade e depressão estão relacionados ao desenvolvimento de candidíase vulvovaginal recorrente. Ademais, a alteração na função imunológica e nos níveis de cortisol e uma menor capacidade antioxidante também são aspectos frequentemente correlacionados à infecção. Nesse sentido, destacam-se alguns desafios para a produção do conhecimento sobre o tema abordado