Formação de tradutores na universidade: pesquisas e experiências de ensino

Abstract

O presente artigo aborda experiências e práticas de ensino em andamento em três universidades públicas brasileiras: UNICAMP, UFF e UFJF, as quais representam trabalhos apresentados no simpósio do ENTRAD 2019 intitulado “Formação e Pesquisa em Tradução na Contemporaneidade: Panorama e Perspectivas”, que contemplou discussões relacionadas à pesquisa de graduação e de pós-graduação de áreas diversas. Parte-se de diferentes perspectivas de tradução voluntária (PYM, 2017; SPOLIDORIO, 2017; STUPIELLO, 2015; CRONIN, 2013) na Unicamp, aliando-se às experiências do Labestrad/UFF, que integram ensino, pesquisa e extensão em torno do fazer tradutório como reescrita (LEFEVERE, 1992), em interface com os estudos em Análise do Discurso (PECHEUX, 1975), contemplando, ainda, a estrangeirização (VENUTI, 1995, 2002). Finalmente, agregam-se as experiências formativas em contexto acadêmico de ensino de tradução na UFJF em torno da reflexão sobre a aquisição da competência tradutória (HURTADO-ALBIR, 1998, 2000, 2003, 2005; GONÇALVES; MACHADO,2006; MARTINS, 2006) por meio de oficina que aborda questões de caráter linguístico pragmático do fazer tradutório. Dessa forma, as três perspectivas formativas apresentadas se apoiam no trabalho crítico-reflexivo, subjetivo e, ao mesmo tempo, coletivo, da tradução como forma de agir no mundo6

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