Social support for homeless people: Interface with health, human rights and subjective dimension

Abstract

As discussões sobre o apoio social e suas relações com as dimensões saúde, direitos humanos e dimensão subjetiva na vida das pessoas em situação de rua (PSR) são relevantes diante do crescimento dessa população em todas as cidades do Brasil e do mundo com a pandemia do COVID-19. Objetivou-se, com essa pesquisa, analisar o apoio social de PSR de Fortaleza (Ceará/Brasil), a partir das dimensões saúde, direitos humanos e subjetiva. A pesquisa foi realizada com a aplicação de 236 questionários válidos a pessoas que viviam nas ruas de Fortaleza no ano de 2019. As fontes de apoio social mais buscadas pelas PSR foram Deus, Centro Pop e Amigos em situação de rua e aquelas menos buscadas foram os CAPS, o Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e as Comunidades Terapêuticas. Os processos de humilhação e vergonha foram vivenciados repercutindo nas dimensões saúde, direitos humanos e subjetiva. As PSR sofrem alta discriminação e não são consideradas como sujeitos de direitos, o que revela o descaso do Estado na proposição de políticas públicas.ResumoAs discussões sobre o apoio social e suas relações com as dimensões saúde, direitos humanos e dimensão subjetiva na vida das pessoas em situação de rua (PSR) são relevantes diante do crescimento dessa população em todas as cidades do Brasil e do mundo com a pandemia do COVID-19. Objetivou-se, com essa pesquisa, analisar o apoio social de PSR de Fortaleza (Ceará/Brasil), a partir das dimensões saúde, direitos humanos e subjetiva. A pesquisa foi realizada com a aplicação de 236 questionários válidos a pessoas que viviam nas ruas de Fortaleza no ano de 2019. As fontes de apoio social mais buscadas pelas PSR foram Deus, Centro Pop e Amigos em situação de rua e aquelas menos buscadas foram os CAPS, o Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) e as Comunidades Terapêuticas. Os processos de humilhação e vergonha foram vivenciados repercutindo nas dimensões saúde, direitos humanos e subjetiva. As PSR sofrem alta discriminação e não são consideradas como sujeitos de direitos, o que revela o descaso do Estado na proposição de políticas públicas.ResumenLos debates sobre el apoyo social y sus relaciones con la salud, los derechos humanos y las dimensiones subjetivas en la vida de las personas  sin hogar son pertinentes en vista del crecimiento de esta población en todas las ciudades del Brasil y del mundo con la pandemia de COVID-19. El objetivo de esta investigación fue analizar el soporte social de las personas sin hogar en Fortaleza (Ceará/Brasil), a partir de las dimensiones salud, derechos humanos y subjetiva. La investigación se realizó con la aplicación de 236 cuestionarios válidos a las personas que viven en las calles de Fortaleza en 2019. Las fuentes de apoyo social más buscadas por las personas sin hogar eran Dios, el Centro POP y Amigos en situación de calle y las menos buscadas eran el CAPS, el Movimiento Nacional de la Población Sin Hogar (MNPR) y las Comunidades Terapéuticas. Los procesos de humillación y vergüenza se experimentaron con repercusiones en la salud, los derechos humanos y las dimensiones subjetivas. Las personas sin hogar sufren una alta discriminación y no es considerado como un sujeto de derecho, lo que revela la negligencia del Estado en la propuesta de políticas públicas.  The discussions on social support and its relations with health, human rights and subjective dimensions in the lives of homeless people are relevant in view of the growth of this population in all cities of Brazil and the world with the COVID-19 pandemic. The objective of this research was to analyze the social support of homeless people in Fortaleza (Ceará, Brazil), considering these three dimensions. The research was carried out with the application of 236 valid questionnaires to people living on the streets of Fortaleza in 2019. The most sought-after sources of social support by the homeless people were God, the Pop Center and Homeless Friends, and those less sought after were CAPS, the National Movement of the Homeless Population (MNPR) and the Therapeutic Communities. The processes of humiliation and shame were experienced with repercussions in health, human rights and subjective dimensions.   Homeless people suffer high discrimination and is not considered as rights subjects, which reveals the State's disregard in proposing public policies

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