A expansão metropolitana no Brasil tem se realizado como processo de modernização seletiva, ancorado em usos instrumentais do arcaico e do precário que agravam as condições materiais de vida e a apartação social e política de grande parte da população. A existência de padrões assimétricos de urbanidade, por sua vez, reforça padrões de governabilidade que dispensam o empenho na reconstituição do público e reiteram o patrimonialismo. A produção de outra realidade requer a formulação de estratégias de ação via Estado e via sociedade civil, âmbitos indissociáveis que, porém, apresentam diferentes temporalidades e possibilidades de definição de ações e meios. Neste trabalho, discutimos formas de atuar na potencialização da sociedade civil, por meio da produção de canais não tutelares de agregação de ações, experiências, instituições, forças e recursos, com vistas à produção gradual de novas exigências sociais de governabilidade.The metropolitan expansion in Brazil has been developed as a process of selective modernization, anchored in instrumental uses of the archaic and the precarious that worsen the material conditions of life and social and political detachment of a large portion of the population. The existence of anti-symmetrical urbanity standars, however, reinforces standards of governability that exempt the effort in the reconstitution of the public and reaffirm the patrimonialism. The production of another reality requires actions strategies formulation through the State and the civil society, two non-separable fields that present different temporality and possibilities of definition of actions and means. In this presentation, we discuss ways of aching in the reinforcement of the civil society, through the production of non tutelary canals of actions aggregation, experiences, institutions, forces and resources, aiming at a gradual production of new social requirements of governability.A expansão metropolitana no Brasil tem se realizado como processo de modernização seletiva, ancorado em usos instrumentais do arcaico e do precário que agravam as condições materiais de vida e a apartação social e política de grande parte da população. A existência de padrões assimétricos de urbanidade, por sua vez, reforça padrões de governabilidade que dispensam o empenho na reconstituição do público e reiteram o patrimonialismo. A produção de outra realidade requer a formulação de estratégias de ação via Estado e via sociedade civil, âmbitos indissociáveis que, porém, apresentam diferentes temporalidades e possibilidades de definição de ações e meios. Neste trabalho, discutimos formas de atuar na potencialização da sociedade civil, por meio da produção de canais não tutelares de agregação de ações, experiências, instituições, forças e recursos, com vistas à produção gradual de novas exigências sociais de governabilidade