Produção e qualidade de beterrabas submetidas a diferentes manejos de adubação e efeito residual na produção de milho cultivado em sucessão

Abstract

A prática do cultivo de milho sucessivo à beterraba tem apresentado retornos econômicos positivos aos produtores, sendo um dos fatores primordiais para o sucesso da atividade, a adubação. O estudo objetivou avaliar diferentes manejos de adubação nos aspectos quantitativos e qualitativos na cultura da beterraba, bem como seus efeitos residuais no cultivo do milho plantado em sucessão. O experimento foi conduzido no município de Diamantina-MG, em casa de vegetação, sob delineamento em blocos casualizados, com sete tratamentos, sendo controle (sem adubação), mineral, organomineral peletizado NPK 04-17-07 nas doses de 40, 80, 160 e 320% da recomendação para a cultura da beterraba, com quatro repetições. Avaliou-se altura de plantas, diâmetros longitudinal e transversal das raízes, clorofila A e B, peso de massa fresca e seca da parte aérea e raízes, produtividade, teor de sólidos solúveis e o tempo de prateleira. Na segunda etapa experimental, verificou-se o número de espigas por planta, peso por espiga, peso do sabugo, peso de 100 grãos e estimada a produtividade. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste Tukey (p < 0,05) para comparação de médias. A análise de regressão foi feita diante as doses do fertilizante organomineral para produtividade de ambas as culturas. A utilização do fertilizante organomineral peletizado e torta de filtro no plantio proporcionam efeitos positivos ao desenvolvimento e produção de plantas de beterraba assim como para o milho em sucessão, mostrando-se alternativas viáveis à adubação mineral neste sistema

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