A intimidade das ruas: fotografia e fronteiras do trauma urbano

Abstract

Fotos-ensaios produzidas por um grupo de fotógrafos da rua tensionam as modulações das fronteiras urbanas nos cotidianos da população de rua. Expressam o trauma que cinde a cidade em duas metades aparentemente irreconciliáveis em tempos de pandemia: público e privado, rua e doméstico, íntimo e impessoal. O processo fotográfico como ação da população de rua sobre o urbano evidencia o trauma e a violência que formam este espaço e que se tornam ainda mais pungentes em tempos de medos pandêmicos. As fotografias operam análises clínico-políticas deste trauma: explicitando-o e deslocando novos sentidos e formas de habitar a cidade.AbstractIn this article, we aim to make visible and tension some elements of this complex machine-city, focusing on the ways in which cities constitute and deconstruct their borders between differences. With a cartographic perspective and a methodological design of research-intervention, we propose to think of the city from photography in their ways of producing knowledge-practices. By conducting conversation production workshops, inventive maps, photo essays and photo poems about the memories and affections that cross the street population, we take the photographic exercise as a possibility for critical experimentation about life in cities with all its contradictions, social contrasts, exclusions and inequalities

    Similar works