Doença crítica crônica : análise de suas definições frente à fisiopatologia e sua implicação no desfecho dos pacientes críticos

Abstract

Os avanços na medicina intensiva propiciaram melhorias no cuidado e desfecho dos pacientes críticos. Alguns pacientes sobrevivem à fase inicial da doença crítica, mas mantêm disfunções orgânicas, necessitando de cuidados intensivos prolongados, estado ao qual denominamos de Doença Crítica Crônica (DCC). Apesar de sua descrição inicial datar há mais de 3 décadas, o entendimento da DCC apresenta algumas lacunas principalmente referente a sua fisiopatologia, definição e efeito no prognóstico dos pacientes. A presente dissertação busca ampliar o conhecimento sobre o assunto. A primeira parte revisa a literatura onde procuramos compreender como sua fisiopatologia pode auxiliar no entendimento conceitual da doença e numa definição pragmática. Na segunda parte, apresentamos um estudo original em que analisamos a relação das definições de DCC com o perfil clínico dos pacientes e seu efeito a respeito da sobrevida a longo prazo dos pacientes.The advances in intensive care have provided improvements in the care and outcome of critically ill patients. Some patients survive the initial phase of critical illness, but maintain organic dysfunction, requiring prolonged intensive care, progressing to chronic critical illness (CCI). Despite its initial description dating back more than 3 decades, the understanding of CCI shows some gaps, mainly regarding its pathophysiology, definition, and effect on the prognosis of patients. This dissertation aims to increase knowledge on the subject. Based on a literature review, we seek to understand how its pathophysiology can help in the conceptual understanding of the disease and its pragmatic definition. Subsequently, through an original study, we analyzed the relationship of the definitions of CCI with the clinical profile of the patients and their effect on the long-term survival of the patients

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