Maciel, Paola Panazzolo

Soares, Gabriela Marques

Teixeira, Tiago Oliveira

Wunder, Ana Paula

Portuguese

Lume 5.8

2019-PROGRAMA DE TREINAMENTO E MONITORIZAÇÃO DECATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) GUIADOPOR ULTRASSOMCoordenador: ENEIDA REJANE RABELO DA SILVAO Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo vascularde média a longa permanência, inserido pelo enfermeiro. Este cateterdemonstra alguns benefícios como por exemplo, uso extra-hospitalar, tersua inserção central para uso de drogas vesicantes e irr i tantes(antibióticos,  quimioterápicos, antifúngicos). Estudos têm demonstradobaixas taxas de complicações relacionados ao PICC para pacientes emacompanhamento ambulatorial.  No Hospital de Clínicas de Porto Alegre(HCPA), a inserção e manutenção do PICC é realizada por enfermeirostreinados e habi l i tados para essa função. Em abri l  de 2018 foipossibil i tado aos pacientes receberem alta hospitalar com essedispositivo para seguimento em ambulatório especializado, proposto peloTIME de enfermeiros do PICC. Os atendimentos  para estes pacientes noambulatór io ocorrem uma vez por semana. Nesta consulta, osenfermeiros realizam a manutenção do cateter, a avaliação do sítio deinserção,a circunferência braquial para eventual incidência de trombose,a fixação, testam fluxo e refluxo e finalizam com a troca do curativo. Oobjetivo deste trabalho é apresentar a experiência de um acadêmico deenfermagem no ambulatório do PICC bem como os indicadoresrelacionados a estes atendimentos. A metodologia utilizada foi umacoorte retrospectiva em que foram analisados os dados referentes aosatendimentos de pacientes do ambulatório do TIME do PICC no períodode abril de 2018 a abril de 2019. No período foram atendidos 21pacientes, totalizando 215 atendimentos, destes, a média de idade foi de40 anos e as patologias presentes foram neoplasia (13) e fibrose cística(8). Quanto ao tipo de cateter em uso, 17 foram Groshong e 4 PowerPICC, sendo indicados seu uso para antibioticoterapia prolongada (10),quimioterapia (9) ou ambos (2). O tempo médio de permanência docateter foi de 168 dias, sendo que ocorreram 6 complicações assimdescritas: obstrução (3), tração do cateter (1), rompimento (1) ehemocultura positiva (1). O motivo de retirada do PICC foram término detratamento (10), óbito (2), obstrução (2), rompimento (1) e hemoculturapositiva (1), 5 pacientes permaneceram com o cateter na análise finaldeste estudo. Estes dados indicam benefícios para os pacientes ematendimento ambulatorial, evidenciado pelo  tempo de permanência docateter e baixas taxas de infecção. Por fim, ao acompanhar essespacientes observa-se o protagonismo do enfermeiro frente a condução eeducação de pacientes e familiares em uso de PICC, demonstrado pelaadesão dos pacientes às consultas agendadas no ambulatório e pelovínculo criado entre o enfermeiro e o paciente, desde o momento daprimeira avaliação intra hospitalar para a inserção do PICC até osacompanhamentos ambulatoriais.

2019-PROGRAMA DE TREINAMENTO E MONITORIZAÇÃO DE CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) GUIADO POR ULTRASSOM

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/215870/1/Resumo_41244.pdf

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