Universidade Federal do Amazonas/ Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente
Abstract
Este trabajo tiene como objetivo construir una perspectiva teórica de Foucault que aclare las posibles relaciones entre la educación superior y la formación de la conciencia crítica, dentro del alcance de la formación del profesorado. Indica una representación de un sujeto en transición de la condición de minoría intelectual a una condición de actor emancipado epistemológicamente. Es cierto que no hay un trabajo específico de Foucault en la universidad, ni siquiera en la educación superior o en la prolongación de sus efectos en la práctica pedagógica de los docentes; solo unas pocas referencias específicas, tales como: Vigiar e Punir (1979), donde analiza el poder disciplinario y cubre las instituciones educativas; sobre educación sexual en History of Sexuality - The will to know (1988) que analiza los mecanismos de una pedagogía en torno a la parresia. Pero nada específicamente sobre la educación superior. Sin embargo, se sabe que la relación conocimiento-poder se ha convertido en una discusión recurrente en Foucault, especialmente con respecto a los espacios para la producción de subjetividades y su relación con los diferentes modos de gobierno. De esta forma, las discusiones del autor sobre las formas de subjetivación y los espacios de poder (verdad, materia) permiten realizar un análisis entre la teoría y la universidad, un lugar donde la relación conocimiento-poder tiene lugar dentro de espacios institucionalizados que materializan estructuras. de poder, donde se producen discursos y regímenes de verdad. En este contexto, pretende observar el alcance de la formación académica como una dimensión formativa de la conciencia crítica, y sus extensiones como la praxis pedagógica del profesor. Considera la conciencia crítica como un elemento importante en la formación académica de los profesionales de la educación, ya que su práctica supone una dimensión formativa en el proceso educativo, al mismo tiempo que se relacionan con las interacciones sociales, las relaciones con las instituciones educativas y sus jerarquías, con sus discursos, sus representaciones y sus regímenes de verdad. Así, se constituye el problema de nuestra investigación que busca responder cómo podemos elaborar una perspectiva teórica de Foucault para una práctica pedagógica emancipadora; de cómo es posible observar esta perspectiva en su práctica pedagógica como dimensión social y política. Con el método teórico-interpretativo, a través de la consulta bibliográfica, la investigación corrobora cómo las discusiones previas sobre una epistemología de la educación superior (Foucault, 1987; Demo, 2004; Sobrinho, 2008) permiten afirmar que la universidad autodetermina su mandato central de acuerdo con las tendencias generales de una temporada determinada. Por lo tanto, la educación académica debe pensarse desde la práctica libertaria del maestro, porque el conocimiento nunca fue solo una cuestión de lógica, sino una cuestión de poder, que debe ser combatida por sujetos políticamente comprometidos y emancipados epistemológicamente. Y esa formación académica, a su vez, debe ser pensada a partir de la práctica libertaria del profesor, y formar "posibles asignaturas", capaces de pensar por sí mismas.
Palabras clave: Educación superior; Profesor; Emancipación epistemológica.
Este trabalho objetiva construir uma perspectiva teórica foucaultiana que esclareça as possíveis relações entre educação superior e a formação da consciência crítica, no âmbito da formação de professores. Indica uma representação de sujeito em passagem da condição de menoridade intelectual para uma condição de ator epistemologicamente emancipado. É verdade que não existe uma obra especifica de Foucault sobre a universidade, ou mesmo sobre a educação superior ou ainda sobre os prolongamentos de seus efeitos na prática pedagógica dos professores; apenas algumas referências pontuais como: Vigiar e Punir (1979) onde analisa o poder disciplinar e percorre as instituições educacionais; sobre a educação sexual em História da Sexualidade - A vontade de saber (1988) que analisa os mecanismos de uma pedagogia em torno da parrésia. Mas nada especificamente sobre a educação superior. Sabe-se, no entanto, que a relação saber-poder se tornou uma discussão recorrente em Foucault, sobretudo no que concerne aos espaços de produção de subjetividades, e da relação destes com os diversos modos de governamentalidade. Dessa forma, as discussões do autor em torno das formas de subjetivação e dos espaços de poder (verdade, sujeito) permite fazer uma análise entre a teoria e a universidade, lugar onde a relação saber-poder se dá dentro de espaços institucionalizados que materializam estruturas de poder, onde são produzidos discursos e regimes de verdade. Neste contexto, pretende observar o alcance da formação acadêmica como dimensão formativa de consciência crítica, e seus prolongamentos como práxis pedagógica do professor. Considera a consciência crítica como elemento importante na formação acadêmica do profissional da educação já que sua prática supõe uma dimensão formativa no processo educacional, no mesmo instante em que se relacionam com as interações sociais, com as relações com as instituições educacionais e suas hierarquias, com seus discursos, suas representações e seus regimes de verdade. Assim se constitui o problema da nossa pesquisa que busca responder de que modo podemos elaborar uma perspectiva teórica foucaultiana para uma prática pedagógica emancipatória; de como é possível observar esta perspectiva em sua prática pedagógica como dimensão social e política. Com o método teórico-interpretativo, mediante consulta bibliográfica, a pesquisa corrobora como as discussões anteriores em torno de uma epistemologia da educação superior (Foucault, 1987; Demo, 2004; Sobrinho, 2008) tornam possível afirmar que a universidade autodetermina seu mandato central de acordo as tendências gerais de uma determinada época. Que, portanto, a formação acadêmica precisa ser pensada a partir da prática libertária do professor, pois o conhecimento nunca foi uma questão somente de lógica, mas uma questão de poder, que precisa ser combatida por sujeitos politicamente engajados e epistemologicamente emancipados. E que a formação acadêmica, por sua vez, precisa ser pensada a partir da prática libertária do professor, e formar “sujeitos possíveis”, capazes de pensar por si mesmos.
Palavras-chave: Ensino Superior; Professor; Emancipação Epistemológica