ENERGIA METABOLIZÁVEL PARA SUÍNOS IMUNOCASTRADOS EM TERMINAÇÃO

Abstract

Objetivou-se estimar a exigência de energia metabolizável (EM) para suínos machos imunocastrados na fase de terminação. O experimento foi conduzido na Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Foram utilizados 60 suínos machos distribuídos em delineamento de blocos casualizados, sendo 50 suínos imunocastrados – IM (tratamento 1 a 5) e 10 castrados cirurgicamente – CC (tratamento 3b). Os tratamentos diferiram quanto ao nível de EM utilizada, sendo T1 – 3030, T2 – 3130, T3a – 3230, T3b – 3230, T4 – 3330 e T5 – 3430 Kcal de EM/Kg. Foram avaliadas características de desempenho em diferentes períodos (A – intervalo entre a primeira e a segunda imunização, B – intervalo entre a segunda imunização e o abate e T – período total, da primeira imunização ao abate) e de carcaça, além de análise sensorial da carne dos suínos. Os dados médios obtidos nos diferentes níveis de energia foram submetidos à análise de variância e análise de regressão linear em nível de 5% de significância. A análise foi realizada com o auxílio do programa de análises estatísticas SAEG. Foi observado efeito linear crescente (P0,05) entre as características de carcaça avaliadas. Na análise sensorial, embora os avaliadores tenham detectado diferenças no odor das carnes de suínos CC e IM, tais diferenças não foram devidas ao odor sexual. Não foi possível estimar o nível de energia metabolizável para a categoria de suínos imunocastrados em fase de terminação

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