A arte como território de resistência. Uma perspectiva polilógica

Abstract

Considering art as a territory of resistance implies an understanding of artistic activity as being of the order of the unpredictable and out of control. Only what is not foreseen in the field of dominant knowledge can form territories of resistance, because what was captured by the strength of dominant material and symbolic territories has no transformative power because it lacks vital and creative force. Of course, not only art can constitute a territory of resistance, but it is undoubtedly an advanced form of resistance, precisely because it deals with perceptions and affections, which can be considered a form of primary language, without reducing it. it to the binary logic of territorialized and hegemonic instrumental rationality, especially in the academic and business spheres.Considerar el arte como un territorio de resistencia implica una comprensión de la actividad artística como del orden de lo impredecible y fuera de control. Solo lo que no está previsto en el campo del conocimiento dominante puede formar territorios de resistencia, porque lo que fue capturado por la fuerza del material dominante y los territorios simbólicos no tiene poder transformador porque carece de fuerza vital y creativa. Por supuesto, no solo el arte puede constituir un territorio de resistencia, sino que es sin duda una forma avanzada de resistencia, precisamente porque trata con percepciones y afectos, que pueden considerarse una forma de lenguaje primario, sin reducirlo. a la lógica binaria de la racionalidad instrumental territorializada y hegemónica, especialmente en las esferas académica y empresarial.Considerar a arte como território de resistência implica em uma compreensão da atividade artística como sendo da ordem do imprevisível e fora de controle. Somente o que não está previsto no campo dos saberes dominantes pode formar territórios de resistência, pois o que foi capturado pela força dos territórios materiais e simbólicos dominantes não tem poder transformador por carecer de força vital e criadora. Claro, nem só a arte pode se constituir em território de resistência, mas sem dúvida ela é uma forma avançada de resistência, justamente porque lida com perceptos e afetos, o que pode ser considerado uma forma de linguagem de primeridade, sem que seja possível reduzi-la à lógica binária da racionalidade instrumental territorializada e hegemônica, sobretudo nos âmbitos acadêmico e empresarial.

    Similar works