Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.Objetivos: O objetivo deste trabalho foi traçar o perfil epidemiológico e clínico de pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que evoluíram a óbito em um hospital de grande porte em Criciúma/SC, no período de 1 ano. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, transversal, com coleta de dados secundários de 378 prontuários de pacientes que evoluíram a óbito na UTI em um hospital de grande porte do Extremo Sul Catarinense. Verificou-se o perfil sociodemográfico, tempo de internação hospitalar e de internação na UTI, causa de internação, causa de óbito e óbito imediato, realização de cirurgia e a ocorrência de disfunção de múltiplos órgãos. Resultados: As principais causas de internação hospitalar estão relacionadas com Doenças do sistema circulatório (28,0%), Neoplasias (15,5%) e Doenças do sistema respiratório (14,0%). Analisando as principais causas de óbito imediato, foi possível constatar que Doenças infecciosas e parasitárias (48,9%), Sintomas, sinais e achados anormais (24,3%) e Doenças do sistema circulatório (14,6%) foram responsáveis por 87,8% do desfecho final. Já nas causas de óbito, os grupos mais prevalentes foram os de Doenças do sistema respiratório (29,6%), sistema circulatório (21,4%) e Neoplasias (11,6%). As principais doenças encontradas foram pneumonia, infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC), representando 24,6% das causas de internação e 39,9% das causas de óbito. Conclusão: Dados sociodemográficos obtidos dos pacientes que evoluíram a óbito mantiveram o perfil encontrado em outras UTIs e os mesmos podem ajudar profissionais de saúde do setor a aperfeiçoarem o planejamento com os cuidados críticos