Perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos em tratamento ou prevenção de infecção por vírus da imunodeficiência humana no Ambulatório Municipal de Criciúma-SC

Abstract

Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos em tratamento ou que foram expostas ao vírus do HIV no município de Criciúma-SC. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional transversal, retrospectivo, descritivo e de abordagem quantitativa. Foram analisadas 110 crianças e adolescentes, entre o nascimento eos 18 anos, no período de julho de 2016 a junho de 2018. Resultados: Totalizaram-se 23 (20,9%) pacientes que são soropositivos confirmados e 87 (79,1%) que estão em acompanhamento para possível infecção ou que tiveram alta do serviço por não terem adquirido o vírus. Quanto ao diagnóstico materno prévio, 24 (21,8%) mães não tinham o diagnóstico prévio e representaram 16 (69,6%) das infecções verticais, 86 (78,2%) sabiam de sua soropositividade, resultando em 7 (30,4%) crianças infectadas pelo HIV. Já entre os não infectados 8 (9,2%) eram filhos de mães que não tinham o diagnóstico e em 79 (90,8%) crianças, a mãe já tinha o diagnóstico. O uso profilático de terapia antirretroviral (TARV) materno foi observado em 82 (74,5%) e não utilizado em 28 (25,5%) crianças. Conclusão: A transmissão vertical do HIV foi vista com maior prevalência nas crianças em que não foram utilizadas medidas profiláticas. Demonstrando que o diagnóstico materno prévio, a profilaxia com TARV durante a gestação e a amamentação têm valor significativo na transmissão vertical do HIV

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