Heart failure (HF) is a chronical and progressive syndrome caused by the heart’s inability to pump enough blood to meet the organism’s metabolic and tissue necessities. Patients with HF present a series of symptoms such as dyspnea, orthopnea, fatigue, edema, and ascites, among others that compromise the functional capability, affecting the health-related quality of life (HRQOL). The objective of this investigation was to evaluate the health-related quality of life in heart failure patients. This is a descriptive study, of transversal cut, and quantitative approach, conducted in two public facilities of the city of João Pessoa - PB. The non-probabilistic sample was, for convenience, constituted by 84 outpatients. To evaluate the HRQOL, an instrument of socio-demographical depiction manufactured by the researcher responsible for the experiment was used, as well as the Minnesota Living Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). The data was processed by the statistical program Statistical Package for Social Science. A descriptive analysis was generated for all variables. To evaluate the correlation between socio-demographical and clinical variables with the HRQOL scores, it was used the Pearson correlation coefficient test. The internal consistency of the instrument, evaluated by Cronbach’s alpha, was considered good (α = 0.90). The participants average age was 58.82±12.78 (53.6%), they were mostly female (67.8%), married or living in a domestic partnership (58.3%), retired (56.0%), and had a complete/incomplete basic education level (72.6%). The clinical profile revealed that the most frequent comorbidity was systemic arterial hypertension (63.1%), and the most distinct HF etiology was non-ischemic (72.6%). Most participants (44%) were in the functional class I, according to the New York Heart Association criteria, and had an average left ventricular ejection fraction (LVEF) of 50±14.6%. The HRQOL measure showed an average score of 33.13±19.66, with the physical dimension being the most hurt. In the inferential analysis, it was found significant negative correlation between age and HRQOL (r= -0.378; p=0.01). The results of this study reveal a slighter influence of HF in the HRQOL. It was noticed that the age factor impacts the HRQOL perception. The patients’ good HRQOL can be explained by the fact that the majority of them present no symptomology, or only symptoms initiated by physical effort. It is important to stress the value of ensuring outpatient care with a qualified multi-professional team, in order to prevent the decompensation of the disease, and to preserve the patients’ good HRQOL.A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome crônica, progressiva, caracterizada pela incapacidade do coração em bombear sangue o suficiente para atender as necessidades metabólicas e teciduais do organismo. Os pacientes com IC apresentam uma série de sintomas como dispneia, ortopneia, fadiga, edema, ascite, entre outros que comprometem a capacidade funcional, afetando a percepção da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). O objetivo delineado para a investigação consistiu em avaliar a qualidade de vida relaciona à saúde de pacientes com insuficiência cardíaca. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado em duas instituições públicas do município de João Pessoa - PB. A amostra não probabilística, por conveniência foi constituída de 84 pacientes em seguimento ambulatorial. Utilizou-se um instrumento para caracterização sociodemográfica e clínica elaborado pelo pesquisador responsável e o questionário Minnesota Living Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) para avaliar a QVRS. Os dados foram processados pelo programa estatístico Statistical Package for Social Science. Realizou-se análise descritiva para todas variáveis. Para avaliar a correlação das variáveis sociodemográfica e clínica com os escores de QVRS, foi utilizado o teste de correlação de Pearson. A consistência interna do instrumento avaliada através do alfa de Cronbach foi considerada boa (α = 0,90). Os participantes apresentaram idade média de 58,82±12,78, (53,6%) era do sexo feminino, (67,8%) casados ou viviam em união estável e (58,3%) aposentados, (56,0%) com ensino fundamental incompleto/completo, (72,6%). O perfil clínico revelou que a comorbidade mais frequente foi à hipertensão arterial sistêmica (63,1%), a etiologia da IC mais evidenciada foi a não isquêmica (72,6%). A maioria dos participantes (44%) encontrava-se em classe funcional I segundo os critérios da New York Heart Association e com média de fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 50±14,6%. A medida da QVRS evidenciou escore médio de 33,13±19,66, sendo a dimensão física a mais prejudicada. Na análise inferencial, foi encontrada correlação negativa significante entre idade e QVRS (r= -0,378; p=0,01). Os achados deste estudo evidenciam uma menor influencia da IC na QVRS. Constatou-se que a idade influência na percepção da QVRS. A boa QVRS dos pacientes pode ser explicada pelo fato da maioria se encontrar sem sintomatologia ou com sintomas desencadeados a partir de esforços. Ressalta-se a importância de assegurar atendimento ambulatorial por equipe multiprofissional qualificada, a fim de prevenir a descompensação da doença e preservar a boa QVRS dos pacientes