“Tem que se cuidar, né?”: uma abordagem socioantropológica sobre a saúde da mulher nas USF de Rio Tinto - PB

Abstract

This work investigated at how develops itself the reproductive health policies and woman‘s health in the town of Rio Tinto/PB. The locus of the investigation were the health services structured based on the family health strategy, above all the actions aimed to reproductive health and to the family planning. Thus, treats as the actions aimed to reproductive health are structured; what are the major contraceptive methods aimed at the users of the basic health care services; and how these womens deals with questions related to the reproduction and to sexuality. Accompaniments were carried out of the Community Health Agents (ACS), observation of the waiting rooms and applied semi-structured interviews. The passages by Health Units were important for approximation with the users and the staffs. Through the reports of some women and basic care professionals, it is observed that the perception of sexual and reproductive rights are not yet worked in conjunction. In this sense, I noticed that the basic care still sees woman as mere biological reproducer. Thus, public policies see the female body as instrument for achievement of goals.Este trabalho investigou a forma como se desenvolvem as políticas de saúde reprodutiva e saúde da mulher no município de Rio Tinto/PB. O lócus da investigação foram os serviços de saúde estruturados com base na estratégia saúde da família, sobretudo as ações voltadas à saúde reprodutiva e ao planejamento familiar. Deste modo, trata como as ações voltadas a saúde reprodutiva estão estruturadas; quais os principais métodos contraceptivos destinados as usuárias dos serviços da atenção básica de saúde; e como essas mulheres lidam com questões relacionadas à reprodução e à sexualidade. Foram realizadas acompanhamentos das Agentes Comunitários de Saúde(ACS), observação das salas de espera e aplicadas entrevistas semiestruturadas. As passagens pelas Unidades de saúde foram importantes para aproximação com as usuárias e os funcionários. Através dos relatos de algumas mulheres e dos profissionais da atenção básica, observa-se que a percepção de direitos sexuais e reprodutivos ainda não são trabalhados em conjunto. Neste sentido, observo que a atenção básica ainda vê a mulher como mera reprodutora biológica. Deste modo, as políticas públicas veem o corpo feminino como instrumento para alcance de metas

    Similar works