Política monetária sob restrição fiscal: uma análise do caso brasileiro

Abstract

The aim of this paper is to analyze the effects of monetary policy shocks under fiscal restraint. For this, a DSGE model calibrated for the Brazilian economy was developed that includes restrictions on aggregate and disaggregated government spending (government consumption, social transfers and housing subsidy). In addition, simulations were carried out taking into account the Constitutional Amendment 95/2016 (EC 95) and two other alternative fiscal rules. The results indicated that the more austere the fiscal policy the lower the public debt response the interest rate increases. In addition, the exercises that took into account the EC 95 showed that this has worse results, from the point of view of response of fiscal variables to the monetary shocks than the other rules. On the other hand, EC 95 generated a higher level of aggregate welfare for the same shock when compared to the other fiscal rules.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO propósito deste trabalho é analisar os efeitos dos choques de política monetária quando a política fiscal utiliza regras fiscais. Para isso, foi desenvolvido um modelo DSGE calibrado para a economia brasileira. Foram realizadas duas simulações que levaram em consideração que o governo restringe o seu gasto. Na primeira simulação o governo limita o seu gasto agregado e desagregado (consumo, transferências socias e subsídio imobiliário) como uma proporção do PIB. Na segunda simulação o governo executa a Emenda Constitucional no 95/2016 (EC 95) e uma regra fiscal alternativa. Os resultados da primeira simulação indicaram que quanto mais austera for a política fiscal menor é a resposta da dívida pública as elevações da taxa de juros. Além disso, o exercício que levou em consideração a EC 95 mostrou que essa regra fiscal possui resultados piores, do ponto de vista de resposta de variáveis fiscais aos choques monetários, que a regra fiscal alternativa. Por outro lado, a EC 95 gerou um maior nível de bem-estar agregado, para o mesmo choque, quando comparada com a outra restrição fiscal

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