Dissertação de Mestrado apresentada
junto ao Programa de Pós-Graduação
em Desenvolvimento Regional e Meio
Ambiente, Área de Concentração em
Desenvolvimento Sustentável e
Diagnóstico Ambiental, para obtenção
de Título de Mestre em
Desenvolvimento Regional e Meio
Ambiente. Dissertação de Mestrado apresentada
junto ao Programa de Pós-Graduação
em Desenvolvimento Regional e Meio
Ambiente, Área de Concentração em
Desenvolvimento Sustentável e
Diagnóstico Ambiental, para obtenção
de Título de Mestre em
Desenvolvimento Regional e Meio
Ambiente.Dissertação de Mestrado apresentada
junto ao Programa de Pós-Graduação
em Desenvolvimento Regional e Meio
Ambiente, Área de Concentração em
Desenvolvimento Sustentável e
Diagnóstico Ambiental, para obtenção
de Título de Mestre em
Desenvolvimento Regional e Meio
Ambiente. Orientadora: Dra. Gislene Torrente VilaraAo mesmo tempo que barreiras naturais podem conduzir a extinção, elas podem
aumentar as chances de especiação e aumentar a diversidade de uma região. Nesse
sentido, as relações espécie-área e espécie-abundância desempenham um papel central na
ecologia de comunidades e suas tendências podem orientar sobre consequências
potencialmente importantes em função de impactos antropogênicos. As diferentes
inclinações na relação espécie-abundância podem conduzir à adequação de medidas de
planejamento, gerenciamento e conservação das espécies. O objetivo desse trabalho foi
investigar como as relações de riqueza-abundância, bem como a composição da
assembleia de peixes de afluentes historicamente separado pela cachoeira do Teotônio se
comportou depois do fechamento do rio Madeira pela UHE Santo Antônio, afogando o
principal divisor natural das províncias ictiofaunísticas desse rio. Uma estação a montante
e outra a jusante, separadas pela cachoeira do Teotônio foram selecionadas para o estudo.
A ictiofauna foi capturada com uma bateria padronizada de 13 malhadeiras em 24 eventos
de coleta, em condições pré (12) e pós (12) a formação do reservatório. A riqueza total
investigada somou 198 espécies, tendo sido registradas 146 espécies no pré e 176 espécies
no pós UHE. A relação riqueza-abundância foi mais ajustada no pós UHE do que na
condição natural do rio. Apesar disso, observamos uma diminuição no coeficiente angular
da relação, o que revela que, mesmo com o incremento em espécies de uma ictiofauna
imigrante, o aumento na abundância de espécies que começam a se adaptar no novo
sistema promove uma diminuição na diversidade. Ao avaliar criteriosamente a
composição de espécies, registramos apenas duas invasoras que eram exclusivas da
província da jusante da cachoeira Teotônio no pré-UHE. Ainda no pré-UHE, 44 espécies
nunca tinham sido registradas nos locais estudados, entre elas sete eram exclusivas da
área a montante das cachoeiras e podem ser consideradas invasoras no UHE-SAE. Mesmo
com a invasão de algumas espécies e o aumento das populações de espécies que estão
predominando no novo ambiente, a homogeneização do trecho pelo afogamento da
cachoeira Teotônio ainda é incipiente e revela o incrível efeito da cachoeira do Teotônio,
mesmo submersa, na segregação da ictiofauna da atual área do UHE Santo Antônio