Mapa de Estradas Propostas, Parques Nacionales, e Topografia da Serra do Divisor, Perú-Brasil

Abstract

Cartógrafos: Yunuen Reygadas, D. S. Salisbury Informação disponível: http://www.stephaniespera.com/, https://servir.ciat.cgiar.org/ , https://blog.richmond.edu/dsalisbury/ No final de 2020, as bases de dados geográficas oficiais dos dois países mostram as duas estradas propostas alcançando a fronteira internacional em dois locais separados que não se ligam entre si. “No sudoeste da Amazônia fica a Serra do Divisor, um grupo isolado de picos e cumes cobertos de névoa que se erguem da floresta úmida de planície. As florestas desses picos e vales fortemente delineados ainda ecoam com o rosnado baixo do jaguar e os ruídos estrondosos de centenas de rebanhos de queixadas, enquanto a cobertura florestal balança com os bandos do raro macaco vermelho Uakari. Essa biodiversidade inspirou a criação do Parque Nacional da Serra do Divisor e sua reserva irmã transfronteiriça, mas essas florestas também abrigam humanos: os descendentes dos guerreiros Asheninka e seringueiros, o povo Nawa ressurgente e o mais evasivo, o povo Isconahua não contactados . Esses territorios e ecossistemas estão entrelaçados com as cicatrizes efêmeras dos recém-chegados: madeireiros, mineiros e traficantes de drogas. No entanto, a linha mais importante da Sierra do Divisor é a própria fronteira; a fronteira internacional que segue a cordilheira da Sierra que divide a bacia do rio Ucayali, no Peru, da bacia do rio Juruá no estado do Acre. Relativamente equidistantes da linha divisória da cordilheira estão duas cidades: Pucallpa, a capital de Ucayali, e o centro comercial ocidental do Acre, Cruzeiro do Sul. Ambas as cidades são o fim da malha rodoviária de seu país. Por agora. Empreendedores e funcionários do governo vêem cada vez mais os 160 quilômetros de floresta que separam as duas cidades como uma obstrução temporária à integração continental” (Salisbury et al., 2013, p. 129).https://scholarship.richmond.edu/geography-maps/1017/thumbnail.jp